sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cantinho Vegetariano: Papinhas Vegetarianas

Cantinho Vegetariano: Papinhas Vegetarianas: Introdução em etapas A criança bebe apenas leite por praticamente seis meses. Por isso, é preciso introduzir as papinhas aos poucos. O mé...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Ora-pro-Nóbis....oremos por tds NÓS!!!!

COPIO E COLO informações super importantes sobre a planta ORA-PRO-NÓBIS


http://www.sempresustentavel.com.br/terrena/ora-pro-nobis/ora-pro-nobis.htm



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Caros amigos, como disseminador e doador de mudas e estacas dessa planta do BEM, estou disponibilizando nessa página algumas apresentações de pesquisadores e estudiosos sérios dessa planta, que são:
 Apresentação do Prof. José Cambraia
 Apresentação da Dna. Ioshiko Nobukuni
 Apresentação editada por: Eng. Agrônomo Antônio Alfredo Schimidt & Dra. Ivone Tambelli Schmidt









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UM ARCO DE ENFEITE - (paisagismo)
No jardim de entrada.
É CERCA INTRANSPONÍVEL
Pode ser usada como cerca.
Nenhum animal rompe esta moita de espinhos.
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ALIMENTO HUMANO E RAÇÃO ANIMAL, REMÉDIO
Muito usada na cozinha mineira, rica em proteínas de alta digestibilidade, tem vitaminas, cálcio, fósforo, ferro.
Combate a anemia, enriquece a merenda escolar.
Serve para ração animal, também na apicultura.
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LINDAS FLORES PERFUMADAS
Flores perfumadas, tem muito néctar e pólen, serve na apicultura.
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SALADA DE FLORES
Pode-se comer salada de flores, tem muito néctar e pólen.
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Nikolaos Argyrios Mitsiotis comendo salada de flores
fonte: www.melissotroficas.com.br
PODE-SE FAZER DELICIOSOS PRATOS
BOLO VERDE


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MACARRÃO VEGETARIANO COM ORA PRO NOBISCLIQUE PARA AMPLIAR
MORANGA COM ORA PRO NOBISCLIQUE PARA AMPLIAR
SORVETE DE ORA PRO NOBIS
FRUTOS MEDICINAIS
Frutos medicinais, expectorante e anti sifilítico.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Feira de Sementes e Mudas em Alto Paraíso 15 e 16 dez 2012


Iniciativa importantíssima!!!!!!!!!


Tanto a Feira quanto o blog!!!!!!

aho- coletivos sw organizando co LABOR ATIVA MENTE S E COR AÇÕES....
sementes....semen.....são re começo.....


http://feiradesementesemudas.blogspot.com.br/

TERÇA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2012



Nos dias 15 e 16 de dezembro acontece em Alto Paraíso de Goiás a II Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros, promovida pelo Centro UnB Cerrado em parceria com a Cooperativa Frutos do Paraíso. O evento tem como objetivo central a criação de uma rede de conservação, difusão e troca de sementes crioulas na região e será palco de importantes debates e do intercâmbio de experiências entre agricultores locais, representantes do poder público,  de organizações não governamentais, indígenas, bem como professores da Universidade de Brasília (UnB) e comunidade em geral.

Uma série de atividades compõe a programação da feira, que  dá continuidade à discussão iniciada em 2011. Desta vez, com enfoque exclusivo no resgate e utilização das sementes, por meio de palestras, rodas de prosa e formação de grupos de trabalho que possibilitem o aprofundamento e ampliação do conhecimento sobre o uso da agrobiodiversidade de forma a contribuir para o desenvolvimento da agroecologia, da autonomia dos agricultores e para a segurança e soberania alimentar na região.

A exposição, troca e comercialização de sementes e mudas estão previstas para a tarde de sábado, na Feira do Produtor Rural de Alto Paraíso, onde também será realizado o lançamento de cartilhas sobre três comunidades rurais do município (Assentamento Sílvio Rodrigues, Comunidade do Sertão e Povoado do Moinho). O material, fruto de projetos implementados pelo Centro UnB Cerrado em 2011 e 2012, traz o retrato histórico e socioeconômico de cada localidade, selando a conclusão das atividades do ano letivo.  

Encerrar o ano com a promoção da feira é uma oportunidade para o Centro UnB Cerrado dar retorno à população de Alto Paraíso sobre ações executadas em quase dois anos e consolidar a aliança com a Cooperativa, fortalecendo a cadeia produtiva agroecológica da região. A troca de sementes é um momento privilegiado para a constituição de redes de reciprocidade e para a transmissão de conhecimentos. Além disso é parte fundamental no processo de conquista da autonomia produtiva por parte dos agricultores e fator decisivo na garantia da segurança alimentar na Chapada dos Veadeiros.

O convite para a II Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros é aberto a toda comunidade. Para saber mais, confira a programação completa do evento neste blog. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ação com jovens de comunidades rurais de Alto Paraíso de Goiás


http://www.cnph.embrapa.br/organica/pdf/programacao_seminario_agroecologia.pdf

Ação com jovens de comunidades rurais de Alto Paraíso de Goiás

LARANJEIRA, Nina Paula¹, LULKIN, Claudia

¹Centro UnB Cerrado, ninalaranjeira@unb.br

Palavras-Chave: educação ambiental, segurança alimentar, sustentabilidade,
identidade,

Relato de Experiência

Este resumo trata da experiência desenvolvida no âmbito do Centro UnB Cerrado
(ainda em andamento), em áreas rurais do município de Alto Paraíso de Goiás, com
início em junho de 2011. Esta ação é parte do projeto da Emenda Funcional
Programática da Bancada do Distrito Federal nº 7108 0004 19.572.0471.8976.001.
No ano de 2011, foi oferecido curso de Agroecologia, com 200 horas/aula, para jovens a partir de 14 anos, estudantes do ensino básico, nos espaços das escolas (e em parceria com estas) das comunidades do Sertão e da Cidade da Fraternidade/
Assentamento Silvio Rodrigues. Paralelamente, trabalhamos projetos de pesquisa e extensão com o intuito de conhecer as comunidades, utilizando metodologias científicas aplicadas pelos próprios estudantes. Foram levantados dados socioeconômicos, de produção agropecuária, de hábitos de vida e alimentares, e
descrição ambiental. O principal objetivo desta caracterização foi trabalhar a identidade dessas comunidades, sua relação com a terra, buscar alternativas para geração de renda e conservação do BIOMA CERRADO. Após essa caracterização,
em 2012 iniciamos o desenvolvimento de projetos propostos pelos estudantes.
Como desafio, a descrença e desinteresse da juventude no valor da terra enquanto meio de produção e de vida. Buscou-se valorizar o campo, por meio do trabalho com a identidade, e do debate de temas como agroecologia, comunidades do campo &
conservação do cerrado, mudança de paradigma na relação com a natureza & papel do homem do campo nesse contexto, segurança e soberania alimentar. As duas comunidades diferem em aspectos como geografia e estado de conservação do bioma, história, relação com a terra, relações sociais, produção de alimentos e
hábitos alimentares, papel de lideranças locais. Os respectivos contextos exigem diferentes ações, e resultaram em desdobramentos diferenciados para 2012. A comunidade do Sertão é mais tradicional, tem relação forte com a terra, há muitas
gerações no território, mas com grande dificuldade de acesso e dependência do transporte da prefeitura local para desenvolvimento do projeto. Por isso, o ritmo aí foi mais lento e optaram por fortalecer e ampliar os projetos iniciados na escola em 2011: sistema agroflorestal, viveiro, meliponicultura, banco de sementes e horta - e a partir destas experiências levar para as propriedades. Já no Assentamento SílvioRodrigues, iniciado com o acampamento do MST há oito anos, e com cinco de pré-
assentamento, boa parte das 119 famílias é oriunda de áreas urbanas, tendo pouca tradição de cultivo. Por outro lado, a Cidade da Fraternidade e sua mantenedora (OSCAL), onde está o Assentamento, oferecem grande suporte, incluindo o
transporte, oportunidades de formação e o ambiente da Escola Humberto de Campos, onde se faz o amálgama dessa nova cultura, e que vem a somar-se à ação da UnB. A dificuldade de acesso à água e a falta de energia elétrica na maioria dos
lotes cria diversas dificuldades que estão sendo discutidas. Assim, os projetos aí desenvolvidos buscam soluções para a questão da água, por exemplo a construção de bomba carneiro a baixo custo, maior investimento na colheita e comercialização de sementes.

Agradecimentos:
OSCAL (Organização Social Cristã-Espírita André Luiz), e APROMAS (Associação dos Produtores e do Meio Ambiente do Sertão), entidades locais de apoio ao projeto.

Cactáceas na cuRa no sertão baiano

http://www.sbpmed.org.br/download/issn_06_2/artigo6_v8_n3.pdf
Baixar o PDF para estudo
Cactáceas na cuRa no sertão baiano.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Glycemic index diet: What's behind the claims Mayo Clinic



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http://www.mayoclinic.com/health/glycemic-index-diet/MY00770

Glycemic index diet: What's behind the claims

By Mayo Clinic staff

Definition

Glycemic index diet is a general term for weight-loss diets that are based on your blood sugar level. Many popular commercial diets, diet books and diet websites revolve around the glycemic index, including Nutrisystem, the Zone diet and Sugar Busters.
A glycemic index diet uses the glycemic index to guide your eating plan. The glycemic index was originally developed to help improve blood sugar control in diabetes. The glycemic index classifies carbohydrate-containing foods according to their potential to raise your blood sugar level.
The glycemic index diet is not a true low-carbohydrate diet because you don't have to count carbohydrates (carbs). Nor is it a low-fat diet. It also doesn't require you to reduce portion sizes or count calories. But the glycemic index diet does steer you toward certain types of carbs.

Purpose

Diets based on the glycemic index suggest that you eat foods and beverages with low glycemic index rankings to help you keep your blood sugar balanced. Proponents say this will help you lose weight and reduce risk factors for certain chronic diseases.
Why you might follow the glycemic index dietYou might choose to follow the glycemic index diet because you:
  • Want to change blood sugar imbalances related to your current diet
  • Want to change your overall eating habits
  • Don't want to count calories or go low-carb
  • Want a diet that you can stick to for the long term
Check with your doctor or health care provider before starting any weight-loss diet, especially if you have any health conditions, including diabetes.

Diet details

Proponents of the glycemic index diet, sometimes called a low GI diet, say that high blood sugar levels are linked to a variety of health problems, including diabetes, obesity and heart disease. They say that following a diet based on the glycemic index can help you choose foods that will result in weight loss and prevention of chronic diseases. But scientific evidence supporting the role of the glycemic index diet in weight loss remains mixed. And you might be able to achieve the same health benefits by eating a healthy diet, maintaining a healthy weight and getting enough exercise.
Blood sugar basicsSugar (glucose) is a main source of energy for the cells that make up your muscles and other tissues. Glucose comes from two major sources: carbohydrates in food and extra stores in your liver. Carbohydrates come in the form of sugar, starch and fiber. After you eat or drink something with carbs, your body breaks down each type of carbohydrate in essentially the same way, converting it into sugar. The exception is fiber, which passes through your body undigested. The sugar then enters your bloodstream. From there, it enters individual cells throughout your body to provide energy. Extra sugar is stored in your liver and muscles in a form called glycogen.
Two hormones from your pancreas help regulate the level of blood sugar. The hormone insulin moves sugar from your blood into your cells when your blood sugar level is high. The hormone glucagon helps release the sugar stored in your liver when your blood sugar level is low. This process helps keep your body fueled and ensures a natural balance in blood sugar.
Blood sugar imbalanceSome food is thought to disrupt this natural balance by creating large spikes in your blood sugar level. When your blood sugar and insulin levels stay high, or cycle up and down rapidly, your body has trouble responding and over time this could contribute to insulin resistance. Insulin resistance is associated with a host of health problems, including:
  • Type 2 diabetes
  • Obesity
  • High blood pressure
  • Stroke
  • Heart disease
Glycemic index rankingThe glycemic index ranks foods and beverages based on how they affect your blood sugar level. Foods are scored on a scale of 0 to 100. Only foods and beverages that contain carbs are ranked, since they have the biggest effect on blood sugar. You can find extensive lists online and in books of GI rankings, but many foods and beverages remain unranked. Manufacturers can pay to have their brand-name products ranked by Sydney University Glycemic Index Research Services in Sydney, Australia, which maintains a comprehensive database of glycemic index values for carbohydrate-containing foods.
Foods ranked by the glycemic index are given scores:
  • High: 70 and up. Examples include instant white rice, brown rice, plain white bread, white skinless baked potato, boiled red potatoes with skin and watermelon.
  • Medium: 56 to 69. Examples include sweet corn, bananas, raw pineapple, raisins and certain types of ice cream.
  • Low: 55 and under. Examples include raw carrots, peanuts, raw apple, grapefruit, peas, skim milk, kidney beans and lentils.
With the glycemic index diet, a high glycemic index is undesirable. Proponents say that foods and beverages with high glycemic index scores are rapidly digested by your body. This causes a spike in your blood sugar, which may then be followed by a rapid decline in blood sugar, creating wide fluctuations in your blood sugar level. In contrast, items with low glycemic index rankings are digested more slowly, raising blood sugar in a more regulated and gradual way.
Because low glycemic index foods are absorbed more slowly, they stay in your digestive tract longer. This is why these foods are sometimes called slow carbs. These foods may help control appetite and delay hunger cues, which can help with weight management. Balanced blood sugar also can help reduce the risk of insulin resistance.
Typical menu for a glycemic index dietMany commercial diets are based on the glycemic index. What you can eat depends on the specific commercial diet you follow. Sydney University's glycemic index website doesn't promote specific commercial weight-loss plans or label carbs as good or bad. Rather, it recommends that you use the glycemic index to help you choose what foods to eat and suggests that you:
  • Focus on breakfast cereals based on oats, barley and bran
  • Choose breads with whole grains, stone-ground flour or sourdough
  • Eat fewer potatoes
  • Eat plenty of fruits and vegetables
  • Avoid oversized portions of rice, pasta and noodles

Results

Weight lossCommercial diets that are based on the glycemic index say that you'll lose weight without having to count carbs or calories. Foods that have a low glycemic index ranking are said to make you feel full longer and to balance your blood sugar.
Results from research studies are mixed, and some studies have been of poor quality. Some studies show that calorie for calorie, there's little difference in hunger after eating a high GI food or a low GI food. Other studies, though, conclude that you're more likely to lose weight and reduce your body mass index (BMI) with a glycemic index diet than with a traditional diet, even if you're obese and need to lose a significant amount of weight. That may be, at least in part, because it's easier to stick to the glycemic index diet for the long term since it's not considered an extreme diet.
One study showed that participants following the Zone diet maintained a weight loss of about 7 pounds (3.2 kilograms) after one year — about the same amount of weight lost as in the three other diets in the study. There have been few studies about the impact of the glycemic index diet on weight loss after a year or more. But some evidence suggests that a diet higher in protein and lower on the glycemic index may lead to sustained weight loss. Some evidence also suggests that you may lose weight on a glycemic index diet simply because you choose more fiber and protein, which helps you reduce portion sizes and eat less.
Still other studies suggest that there's little if any evidence that having an elevated blood sugar level leads to weight gain if you're healthy. These studies note that insulin is vital to good health, and that insulin becomes a problem only when insulin resistance develops. Insulin resistance doesn't develop from eating certain carbs or proteins but from being overweight. Weight loss from any type of diet improves blood sugar control.
The bottom line is that to lose weight, you must reduce the calories you take in and increase the calories you burn. Traditional recommendations for weight loss advise losing 1 to 2 pounds (0.45 to 0.9 kilograms) a week by reducing calories and fat and emphasizing complex carbohydrates. Losing a large amount of weight rapidly could indicate that you're losing water weight or lean tissue, rather than fat.
Health benefitsProponents of the glycemic index diet say that you can improve or reduce the risk of serious diseases, including diabetes and cardiovascular disease.
Almost any diet can reduce or even reverse risks factors for diabetes and cardiovascular disease — if it helps you shed excess weight. And most weight-loss diets can improve blood cholesterol or blood sugar levels, at least temporarily.
On the other hand, the glycemic index doesn't rank foods according to how healthy they actually are. Indeed, some foods with the preferred lower GI ranking may, in fact, be less healthy because they contain large amounts of calories, sugar or saturated fat, especially packaged and processed foods. Both potato chips and ice cream, for instance, have a lower glycemic index ranking than do baked potatoes, even though baked potatoes are generally considered healthier. So while lower GI items may help blood sugar balance, choosing them indiscriminately could lead to other health problems.
Other concernsOne major concern with the glycemic index is that it ranks foods in isolation. But in reality, how your body absorbs and handles carbs depends on many factors, including how much you eat; how the food is ripened, processed or prepared; the time of day it's eaten; other foods you eat it with; and health conditions you may have, such as diabetes. So the glycemic index may not give an accurate picture of how one particular food affects your blood sugar. Glycemic load is a related concept that scores a food product based on both carb content and portion size. But the larger the portion size, the greater the calories consumed whether the glycemic index is high or low.
It also can be difficult to follow a glycemic index diet on your own. For one thing, most foods aren't ranked by glycemic index. Packaged foods don't generally list their GI rank on the label, and it can be hard to estimate what it might be. And for some types of food, the glycemic index database has multiple entries — you may not be sure which entry is accurate.
On the other hand, many generally healthy foods are naturally low on the glycemic index, such as whole grains, legumes, vegetables, fruits and dairy products. If you eat a healthy diet, based on fresh foods that aren't highly processed, you may get the same benefits of the glycemic index diet. But if you need extra guidance toward healthier choices, the glycemic index may help.

Risks

Studies of the glycemic index diet haven't revealed any specific health risks to following the diet. However, it's possible that if you choose lots of low GI foods that are high in calories, sugar and saturated fats, you could develop some of the same health problems the diet hopes to prevent.

A Guide to eating a plant-based diet


http://zenhabits.net/plants/

A Guide to Eating a Plant-Based Diet

Post written by Leo Babauta.
If I could make a single dietary recommendation to people looking to get healthier, it would be to move to a plant-based diet.
Eating plants has been the best change I’ve made in my diet — and I’ve made a bunch of them, from intermittent fasting to low-carb experiments to eating 6 meals a day to eating almost all protein to eliminating sugar (all at various times).
Plants have made me slimmer, healthier, stronger, more energetic — and have increased my life expectancy (more on all this below).
Of course, the diet is simple, but moving away from the Standard American Diet to a plant-based one isn’t always so simple for most people.
Changing your diet can be difficult, but in this guide I’ll share a bit about how to change, talk a bit about why, and what you might eat.

What’s a Plant-Based Diet?

The simple answer, of course, is that you eat plants. You eliminate animals and (eventually) animal products like dairy and eggs.
The less simple answer is there is an abundance of plant foods that most people never eat, and eating a plant-based diet means you might widen the variety of foods you eat. For example, some of my favorite foods include: tempeh, seitan, tofu, kale, broccoli, quinoa, ground flaxseeds, ground chia seeds, raw almonds and walnuts, raw almond butter, olive oil, all kinds of berries, figs, avocados, tomatoes, lentils, black beans, spirulina, hemp seeds, nutritional yeast, organic soymilk, sweet potatoes, squash, carrots, apples, peaches, mangoes, pineapple, garlic, red wine, green tea, brown rice, sprouted (flourless) bread, brown rice, steel-cut oats.
A “plant-based diet” can be basically another way to say “vegan”, though many people do use the term to mean that you eat almost all plants with some animal products. In this post, I’ll be focusing on veganism, as I believe it’s the ultimate plant-based diet.

Why Should I Change?

There are a few important reasons to eat plants:
  1. Health. The basis of this guide is health, and many people switch to eating plants because they want to lose weight, improve their heart health, stay healthy as they age, improve blood pressure or deal with diabetes. A plant-based diet has been shown to help with all of these things — if you also stay away from the processed foods. A diet of processed flour and sugar and fried foods isn’t healthy even if it’s all plants (more on this below). The healthiest populations in the world are plant based: the Okinawans (traditionally at almost all plants such as sweet potatoes, soybeans, lots of veggies, with a little fish and occasional pork), theSardinians (beans & veggies, red wine, some cheese, meat only once a week), and the vegan Seventh-Day Adventists in Loma Linda, California who are the longest-living Americans. Eating plants is the best thing you can do to reduce your risk of the leading causes of death.
  2. Environment. Honestly, while this is very important to me, it’s probably the least important of the three reasons on this list (for me personally, that is). But it’s huge: the biggest way to reduce your carbon footprint is to stop eating animal products — better than giving up a car (next best) or using less energy in your home or traveling by plane less or recycling or using solar energy or driving an electric car or buying fewer things. The animals we raise for food production use a ton of resources, eat way more plants than we do (which in turn also require resources to be grown), give off huge amounts of planet-warming methane, breathe out a lot of carbon dioxide, and create a lot of pollution. This 2006 United Nations report concludes that “Livestock have a substantial impact on the world’s water, land and biodiversity resources and contribute significantly to climate change. Animal agriculture produces 18 percent of the world’s greenhouse gas emissions (CO2 equivalents), compared with 13.5 percent from all forms of transportation combined.” And it takes 4,000 to 18,000 gallons of water to make the beef for one hamburger, according to a recent report from the U.S. geological survey.
  3. Compassion. For me, this is the most important reason to move away from eating animals. I’ve talked a lot about compassion on this site, but by far the most cruel thing any of us does each day is consume animals (and their products). The cruelty that is perpetuated on these living, feeling, suffering beings on our behalf is enormous and undeniable. If you don’t believe me, watch this video with Sir Paul McCartney or this video about pigs. While I became vegan for health reasons, I stick with it for reasons of compassion — wanting to reduce the suffering of other sentient beings.
But … if you don’t do it to avoid pollution, heart disease, cancer, diabetes, stroke, increased death rates, animal cruelty, global warming, deforestation, and higher costs … maybe weight loss would do it. Vegetarians and vegans weigh less on average than meat eaters. That’s even after adjusting for things like fibre, alcohol, smoking … and calorie intake! Half of Americans are obese, but vegans tend to be much less obese (with exceptions of course).
That said, just going vegan will not necessarily cause you to lose weight. You could easily eat a lot of sugar, white flour, fake meats and fried foods and gain weight. If you eat whole plant foods, you’re likely to lose weight. Plant foods, for starters, have pretty much no saturated fat, low calories and tons of fiber, while animal foods all have saturated fat, lots of calories and zero fiber.
Beating Death: I highly recommend watching this video on uprooting the causes of death using a plant-based diet. It’s a bit long, but well worth the time.

How to Change

It will be no surprise that I recommend people start small and change slowly. A good plan is to make the change in stages:
  1. Slowly cut out meat. This stage is actually several smaller stages. You might try starting with Meatless Mondays and then, over time, expanding to other days of the week. Another common idea is to start by cutting out red meat, and then poultry, then seafood, in gradual stages of a month or even six months. There is no rush — do it at the pace that feels good to you. Another important point is that, as you eliminate meat, don’t just fill it with starches (which don’t have that much nutrition). Try new foods, experiment with ethic recipes, and explore different nutrients as you make these changes.
  2. Eliminate eggs. After you cut out red meat and poultry, you’ll be pescatarian (seafood). When you eliminate seafood, you’re vegetarian! If you’re eating eggs and dairy, that’s called a “lacto-ovo” vegetarian. You can then eliminate eggs — and no, they’re not cruelty-free. This is one of the easier stages, in my experience.
  3. Cut out dairy. This tends to be harder for most people. Not because of milk (soymilk and almond milk are good alternatives that just take a few days to adjust to) … but because of cheese. I hear a lot of people say, “I can’t give up my cheese!” — and I empathize, as this was a sticking point for me too. It helps that there are better and better cheese alternatives these days (Daiya being a favorite of many). But for me, what made all the difference is not focusing on what I was giving up, but on the good things I could eat!
  4. Eat whole, unprocessed foods. This is the phase that I’m in, and I wholly recommend it. You can go straight here if you have no problems changing your diet, but people eating the Standard American Diet will find it difficult, because the foods are very different than what most people eat. For example, most people in the U.S. don’t eat many vegetables, and find them distasteful, especially dark green leafy veggies, which are the best. I now love vegetables, and kale is my best friend. Most people dislike protein-rich plant foods like tempeh, tofu, seitan, and beans. Most people don’t eat raw nuts — they eat roasted and salted nuts. However, all of this can change over time, which is why I recommend that you move into this slowly. What exactly is this phase? See the next section for details.

What to Eat

So what do you eat when you’re on a plant-based diet that focuses on whole foods? Lots!
A few categories of foods to include regularly:
  1. Beans and other protein. This means the regular kinds of beans, like lentils, black beans, kidney beans, pinto beans, garbanzo beans, etc. But it can also mean soybeans (edamame), tofu, tempeh, and seitan (protein from wheat, not good for gluten-intolerant people). It can also mean soymilk, soy yogurt, and the like, which are often fortified. Get organic, non-GMO soy.
  2. Nuts and seeds. My favorites include raw almonds and walnuts, along with ground flaxseeds and chia seeds, and hemp seed protein powder. Almond milk is also good. And quinoa — it’s like a grain, but really a seed, and full of nutrition.
  3. Good fats. Fats aren’t bad for you — you should just look to avoid saturated fats. Luckily, not many plant foods have saturated fats. Plants with good fats include avocados, nuts and seeds mentioned above, olive oil and canola oil.
  4. Greens. This is one of the most important and nutritious group of all. Dark, leafy green veggies are awesome, and full of calcium, iron and a ton of vitamins. My favorites: kale, spinach, broccoli, collards. Eat lots of them daily! They also have very few calories, meaning they pack a ton of nutrition in a small caloric package.
  5. Other fruits and veggies. Get a variety — I love berries of all kinds, figs, apples, citrus fruits, peaches, mangoes, bananas, pears, bell peppers, garlic, beets, celery, cauliflower … I could go on all day! Get lots of different colors.
  6. Good starches. Starches are not bad for you — but ones that have little calories aren’t great. So find starches that give you lots of nutrition. Sweet potatoes, red potatoes, squash, brown rice, sprouted whole wheat, steel-cut oats, among others.
  7. Some other healthy stuff. I love red wine, green tea, cinnamon, turmeric, spirulina and nutritional yeast.
OK, by now you might be overwhelmed by all of this. How do you put it together? It’s not that hard once you get used to it. Start learning some recipes that combine some of these foods into meals, and over time, you’ll have a few go-to meals that you love that are full of nutrition.
Some examples that I like (but don’t limit yourself to these!):
  • Tofu scramble w/ veggies: some organic high-protein tofu crumbled and stir-fried with olive oil, garlic, diced carrots and tomatoes, spinach and mushrooms, and spiced with tamari, turmeric, sea salt and coarse black pepper.
  • Steel-cut oats: cook some steel-cut oats, then add ground flaxseeds, raw nuts, berries, cinnamon.
  • Stir-fry: Here’s my secret … you can make an endless combo of meals by cooking some garlic in olive oil, then cooking some veggies (carrots, bell peppers, mushrooms, etc.) and some protein (tofu, tempeh, seitan, etc.) and some greens (kale, broccoli, spinach, etc.) and some spices (turmeric or coconut milk or tamari & sesame oil, black pepper, salt).
  • Veggie chili over quinoa: Black beans, kidney beans, pinto beans with olive oil, garlic, onions, tomatoes, bell pepper, diced kale, diced carrots, tomato sauce, chili powder, salt, pepper. Maybe some beer for flavor. Serve over quinoa or brown rice.
  • One-pot meal: Quinoa, lentils, greens, olive oil, tempeh (or a bunch of other variations). Read Tynan’s post on cooking this all in one pot.
  • Whole-wheat pasta: Serve with a sauce — some tomato sauce with olive oil, garlic, onions, bell peppers, diced kale and carrots, diced tomatoes, fresh basil, oregano.
  • Big-ass Salad: Start with a bed of kale & spinach, throw on other veggies such as carrots, mushrooms, cauliflower, snow peas, green beans, tomatoes … then some beans, nuts and/or seeds … top with avocado. Mix balsamic vinegar and olive oil, or red wine vinegar and olive oil, sprinkle on the salad. Yum.
  • Smoothies: Blend some almond or soy milk with frozen berries, greens, ground chia or flaxseeds, hemp or spirulina protein powder. Lots of nutrition in one drink!
  • Snacks: I often snack on fruits and berries, raw almonds or walnuts, carrots with hummus.
  • Drinks: I tend to drink water all day, some coffee (without sugar) in the morning, tea in the afternoon, and red wine in the evening.
My Food Journal: If you’d like to see my food journal (admittedly not always perfectly healthy), I’ve started one that you can see here.

Frequently Asked Questions

I’ll add to this section as questions come in, though obviously I can’t answer everything.
Q: Isn’t it hard to get protein on a vegan diet?
A: Not really, as long as you eat a variety of whole foods, and not a bunch of processed flours and sugars (the white kind that has little nutrition). There is protein in vegetables and grains, and even more in beans, nuts and seeds. I often eat protein-rich plant foods like tempeh, tofu, seitan, edamame, black beans, lentils, quinoa, soymilk, and raw nuts. Read more here.
Q: What about calcium or iron or B12?
A: Again, it’s not difficult at all. I’ve calculated the iron and calcium in my diet at various times, and as long as I’m mostly eating whole foods, it’s really easy. Nuts and green veggies are your best friends, but there’s also calcium-fortified soymilk and tofu and the like. Eat some kale, quinoa, raw nuts, various seeds, broccoli, tofu or tempeh … it’s not difficult. Vitamin B12 is a bit more difficult to get from regular plants, as the main source of B12 is usually animal products — including eggs and dairy. But actually, vegans have figured this out, and now if you drink fortified soymilk or almond milk, or use nutritional yeast or a few other good sources like that, you will have no worries. More reading on ironcalcium and B12 for vegans.
Q: Isn’t soy bad for you?
A: No. That’s a myth. I would stick to organic, non-GMO soy, but actually soy is a very healthy source of protein and other nutrients, and has been eaten by very healthy people for thousands of years.More info here.
Q: I follow the Paleo diet and believe this is how humans are meant to eat.
A: Well, if you’re eating unprocessed foods and have cut out white flours and sugars and deep-fried foods, you’re probably healthier than the average American. I admire the Paleo crowd that focuses on whole foods and that eats lots of veggies and nuts and seeds, but when it’s just an excuse to eat lots of meat, it’s not as healthy. It’s also not true that hunter-gatherer societies ate mostly meat — the crowd that believes this has made a flawed review of contemporary hunter-gatherers. Most traditional societies eat, and have pretty much always eaten, mostly plants, including lots of starches — respected anthropologists such as Nathanial Dominy, PhD, from Dartmouth College say that the idea of hunter-gatherers eating mostly meat is a myth. Also read this. I’d also warn against low-carb, high-protein diets over the long run — in the short term, you’ll see weight loss, but in the long run they’ve been shown to increase cardiovascular disease (from June 21, 2012 issue of British Medical Journal).
Q: It sounds difficult and complicated.
A: Actually it’s very simple — you just learn to eat a variety of plants. It does mean learning some new meals, but instead of seeing that as a hardship, think of it as something fun to learn. If you slowly change your eating patterns, it’s not hard at all. Be flexible and don’t be too strict — you’ll find that it’s much easier if you allow yourself an occasional meal with animal products, especially in the first 6-12 months.
Q: What about fake meats and cheeses?
A: There’s nothing wrong with giving them a try now and then when you’re having a craving for something, but in all honesty you don’t need them. They’re more expensive and less healthy. Basically, they’re convenience foods.
Q: What if I’m allergic to soy or gluten or nuts?
A: It’s still possible to get all the nutrition you need from a plant-based diets without a specific kind of food (like gluten or soy), from what I understand. More here.
Q: It sounds expensive.
A: Actually it can be a lot less expensive, if you stay away from the vegan convenience foods (which are fine on occasion). Meat is more expensive than beans or tofu, for example. While fresh, organic veggies can cost a bit, you should get these in your diet even if you eat meat — and in the long run, you’ll save much more on medical bills.
Q: There’s no way I’ll give up (eggs, cheese, ice cream, etc.)!
A: Well, you don’t have to. If you want to eat mostly plants but also eggs and cheese, that’s much better than eating meat. But there are cheese substitutes you can try, and vegan ice cream, and in the long run, you might find that giving these things up isn’t as difficult as you think.
Q: What about eating out at restaurants or social gatherings?
A: I’d recommend you take it slowly at first, and eat mostly plants at home, and be more liberal when you eat out, for a little while. You don’t want to make this too difficult on yourself. But actually, once you learn some simple strategies, it’s not that hard to find vegan food in restaurants — some are easier than others, and sites like Happy Cowmake it easy to find veg-friendly restaurants in your area. As for eating at friends’ and families’ houses, I’ve learned to offer to bring one or two vegan dishes, and it’s not usually a problem.
Q: What if my family and friends don’t support this change?
A: It’s best if you don’t start preaching — people don’t like it. This article might seem like a violation of that, but actually I rarely push veganism on this site, and when I do it’s only as a way to show others a healthy and compassionate alternative. Remember that those around you probably don’t know much about veganism, and are likely to react defensively. Take the opportunity, when they bring up the topic, to share what you’re learning, and the concerns you yourself had when you first learned about it. Show them some great vegan food. Share this guide with them. And always be patient.

Música CuRa



SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2009
A Música em Portugal
Portugal é internacionalmente conhecido pela sua tradição folclórica, em grande medida assente no Fado e nos estilos musicais dele derivados. Sendo este o género musical que melhor caracteriza o espírito português e que está directamente relacionado e é consequência da sua história e raízes culturais, tem-se observado uma recente expansão em diversos estilos musicais, como o rock ou o hip-hop.
A história da música portuguesa no século XX (principalmente a segunda metade), pode ser divida no período que antecede a revolução de 25 de Abril e pós-revolução.

- Pré-Revolução dos cravos

Durante o Estado Novo, a música portuguesa era muito influenciada pelo concurso televisivo da RTP, Festival RTP da Canção, a que se caracterizou por Nacional-cançonetismo, devido à clara influência do Estado nos temas abordados.Simone de Oliveira é um dos muitos nomes que iniciaram o seu percurso neste festival.
Por outro lado, desenvolveu-se também a música de intervenção, com o intuito de criticar o Estado Novo e chamar a atenção do povo. Sérgio Godinho Zeca Afonso são dois de muitos músicos que ficaram conhecidos por aliarem a música a esta causa nobre.

  


- Pós-Revolução dos cravos

Se a Amália Rodrigues ainda é o nome mais conhecido na música portuguesa, na década de 80 surgem bandas seminais para o enriquecimento da cultura musical portuguesa, como por exemplo os Heróis do Mar, osSétima Legião, os GNR e os Madredeus. O Fado começa também a sua transformação e continua a evoluir muito também, no sentido de se tornar o Fado que conhecemos hoje, praticado por artistas como Camané ou Mariza.
Hoje em dia existem também bandas e/ou artistas musicais contemporâneos que dão contributos culturais muito significativos em todos os estilos e formas de música, do rock-canção, com os Ornatos Violeta, à canção pop, com os Clã, ao Metal Gótico, com os Moonspell, ao Hip-Hop falado em português, com Sam the Kid ou Valete, da fusão Rock-Hip-Hop, do qual são exemplo os Da Weasel, no Rock, Soul e Blues, dos quais os Wraygunn são um exemplo perfeito, ao Jazz e à música de dança, com osBuraka Som Sistema. A música tradicional mantém-se popular, embora tendo sido modernizada, especialmente na região de Trás-os-Montes.
Na década de 90, embora já existisse música do género, é cunhado o termo Música Pimba, a partir de uma música deEmanuel, para se referir a um tipo música ligeira com expressões de duplo sentido, muitas vezes sexuais. 


Mariza - um dos maiores icones do Fado Português

Sentimo-nos:  Portuguesissímas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 16:59
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Influências da Música no plano emocional, social e cognitivo

A música está presente em todas as culturas e em todas as épocas e consegue, por isso, ultrapassar todas as barreiras e tornar-se numa linguagem universal. No entanto, a forma como a música acontece nos diferentes grupos sociais ganha diferentes contornos. A música que ouvimos quando colocamos o nosso CD preferido não é vivida da mesma forma que a música que se ouve nos templos budistas, por exemplo. Apesar das diferentes funções e da intensidade com que é interpretada, a música acompanha o ser humano em quase todas as fases da sua vida e,segundo o pedagogo Snyders (1992), as sociedades actuais vivem a música com uma intensidade que nunca se tinha visto.
Essa intensidade é vivida de tal modo e é estabelecida uma relação tão intensa com a música que se constatou que esta desempenha um papel importante no desenvolvimento das crianças. É importante quer para o seu desenvolvimento cognitivo, como emocional e social.
Primeiramente, é necessário ressalvar que, aliado ao desenvolvimento da criança, estão as bases culturais onde se insere. O bebé, ainda no útero da mãe, reage a sinais sonoros. Schlaug, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), e Gaser, da Universidade de Jena (Alemanha), revelaram que, ao comparar cérebros de músicos e não músicos, os do primeiro grupo apresentavam maior quantidade de massa cinzenta, particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor. Segundo esses autores, tocar um instrumento exige muito da audição e da motricidade fina das pessoas. O que estes autores perceberam, e vem ao encontro de muitos outros estudos e experiências, é que a prática musical faz com que o cérebro funcione "em rede": o indivíduo, ao ler um determinado sinal na partitura, necessita passar essa informação (visual) ao cérebro; este, por sua vez, transmitirá à mão o movimento necessário (tacto); no final, o ouvido acusará se o movimento feito foi o correcto (audição). Além disso, os instrumentistas apresentam muito mais coordenação na mão não dominante do que pessoas comuns. Segundo Gaser, o efeito do treino musical no cérebro é semelhante ao da prática de um desporto nos músculos. Já Platão dizia que "a música é a ginástica da alma".
Até mesmo que não toca nenhum instrumento mas ouve com atenção e percebe como se toca um ou mais instrumentos consegue desenvolver-se e cria estímulos cerebrais bastante intensos. Além de todos estes estímulos provocados pela música, esta pode também ajudar-nos na absorção de informação, através do seu carácter relaxante.
Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de crianças em situação de aprendizagem e a um deles foi oferecida música clássica, em andamento lento, enquanto estavam em aulas. O resultado foi uma grande diferença, favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música clássica, lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos); aumentam as actividades dos neurónios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem.
Outra linha de estudos aponta a proximidade entre a música e o raciocínio lógico-matemático. Segundo Schaw, Irvine e Rauscher, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, alunos que receberam aulas de música apresentavam resultados de 15% a 41% superiores em testes de proporções e fracções do que os de outras crianças. Noutra investigação, Schaw verificou que alunos do segundo ano (1º Ciclo do Ensino Básico) que tinham aulas de piano duas vezes por semana, apresentaram um desempenho superior em matemática relativamente aos alunos do quarto ano que não estudavam música.
Mas não é apenas no estrangeiro que estes estudos se realizam. Também em Portugal, um estudo realizado por Vasco Mano revelou que o ensino da música pode influenciar no desenvolvimento do raciocínio matemático. Este estudo, que serviu de tese de mestrado ao seu autor tem como titulo “Combinatória de Sons” e é um trabalho que estuda a música e procura estruturá-la de uma forma lógico-matemática. A tese foi criada no âmbito do Departamento de Matemática Pura e Matemática Aplicada, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Um dos problemas analisados na obra é a enumeração e classificação dos possíveis tipos de acorde no contexto de uma escala bem temperada. Em análise estão parâmetros como o número de notas de escala, o número de notas constitutivas de acorde, o número de intervalos de meio-tom que ocorrem no acorde e o intervalo mínimo admitido no acorde, por exemplo.
“As correntes de Música contemporânea opõem-se às práticas passadas porque questionam as regras pelas quais o compositor se rege, por mais sólidas e aceites que possam ser. Esse cepticismo abre-se às ciências, procurando fundamentação dos processos musicais na Matemática, renegando os procedimentos convencionais da composição musical em favor de algoritmos matemáticos e de um computador que os execute”, escreve Vasco Mano.
Assim, Pode concluir-se que a música possibilita o desenvolvimento cognitivo, nas áreas da memória, do raciocínio lógico, do espaço e do raciocínio abstracto.
No campo afectivo é onde as influências da música estão mais marcadas. Sandra Trehub realizou uma pesquisa na Universidade de Toronto, na qual comprovou que os bebés tendem a permanecer mais calmos quando são expostos a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música, ficam mais alertas. As nossas avós já sabiam que colocar os bebés do lado esquerdo os acalmava, isto porque ouviam as batidas do coração, o que os remetia para aquilo que ouviam enquanto estavam no útero materno.
Alguns países, como o Japão e os países nórdicos, dão aos professores e educadores formação na área da música para que estes aprendam um instrumento e algumas canções, com o fim de atingir bons resultados na educação infantil. Zatorre, da Universidade de McGill (Canadá) e Blood, do Massachusetts General Hospital (EUA), desenvolveram uma pesquisa em 2001, na qual analisaram os efeitos no cérebro de pessoas que ouviam músicas, as quais segundo as mesmas lhes causavam profunda emoção. Verificou-se que, ao ouvir estas músicas, as pessoas accionaram exactamente as mesmas partes do cérebro que têm relação com estados de euforia. Segundo esses autores, isso confere à música uma grande relevância biológica, relacionando-a aos circuitos cerebrais ligados ao prazer.
Há também inúmeras experiências na área de saúde, trabalhos em hospitais que utilizam a música como elemento fundamental para o controlo da ansiedade dos pacientes. A origem deste trabalho remonta à Segunda Guerra Mundial, quando alguns músicos foram contratados para auxiliar na recuperação de veteranos de guerra por hospitais norte-americanos. Pode afirmar-se que esse foi um grande impulso para a área de musicoterapia, hoje com reconhecimento académico consolidado. É cada vez mais comum a presença da música nestes locais, seja para diminuir a sensação de dor em pacientes depois de uma cirurgia, como para estimular contracções a mulheres em trabalho de parto ou na estimulação de pacientes com dano cerebral.
No campo social, a música também nos influência. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de um determinado grupo social. Por exemplo: os cânticos ouvidos por um bebé em Portugal não são os mesmos ouvidos por um bebé nascido na Islândia; da mesma forma, as brincadeiras, as adivinhas, as canções que dizem respeito à nossa realidade inserem-nos na nossa cultura.
Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, para a aprendizagem das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca às rodinhas, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. Fanny Abramovich (Pedagoga Brasileira), num artigo, afirma:
«Ò ciranda – cirandinha, vamos todos cirandar, uma volta, meia volta, volta e meia vamos dar, quem não se lembra de quando era pequenino, de ter dados as mãos para muitas outras crianças, ter formado uma imensa roda e ter brincado, cantado e dançado por horas? Quem pode esquecer a hora do recreio na escola, do encontro do grupinho da rua ou do prédio, para cantarolar a 'Teresinha de Jesus', aquela que deu uma queda foi ao chão e que acudiram três cavalheiros, todos eles com chapéu na mão? E a discussão para saber quem seria o pai, o irmão e o terceiro, aquele para quem a disputada e amada Teresinha daria, afinal, a sua mão? E aquela emoção, aquele arrepio que dava a todos, quando no centro da roda, a menina cantava: 'sozinha eu não fico, nem hei-de ficar, porque quero o... (Sérgio? Paulo? Fernando? Alfredo?) para ser o meu par'. E aí, apontando o eleito, ele vinha ao meio para dançar junto com aquela que o havia escolhido... Quanta declaração de amor, quanto ciuminho, quanta inveja, passava na cabeça de todos.»
         Estas cantigas e tantas outras, que nos foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações, são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos prepararmos para a vida adulta. As cantigas tratam de temas como o amor, disputa, trabalho e tristezas, tudo aquilo que a criança enfrentará no futuro. São experiências únicas que nem o brinquedo electrónico mais sofisticado pode proporcionar.
Mais tarde, na adolescência, a música volta a ter um papel de destaque. Sem dúvida que a música é uma das formas de comunicação mais presente na vida dos jovens. A música estabelece um diálogo e é uma porta aberta para a consciência de cada um.



Sentimo-nos:  Fascinadas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 14:47
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QUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2009
Curiosidades :D
Sabias que em 2007 um brilhante realizador produziu um filme que alia muitíssimo bem a música ao cinema?

August Rush é o nome da obra que fascinou o mundo com a sua forte mensagem acerca da música! Sim, porque a música é capaz de mover o mundo!

Nós já mostramos este magnifico filme à nossa turma. E tu? Ainda não o viste? Então corre para um clube de vídeo e aluga-o porque não o podes perder!




Ficha Técnica: Título original: August Rush; Realizador: Kirsten Sheridan; Intérpretes: Freddie Highmore, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Robin Williams; Género: Drama, Musical; Classificação: M/12; EUA, 2007, Cores, 100min.

Sinopse: Um carismático jovem guitarrista irlandês (Jonathan Rhys Myers) e uma deslumbrante jovem violoncelista (Keri Russell) conhecem-se uma noite em Nova Iorque e apaixonam-se profundamente. Separados pelo destino, para trás fica um filho tornado órfão pela força das circunstâncias. Anos mais tarde, a criança (Freddie Highmore), com dotes notáveis para a música, apelidada August Rush, toca nas ruas de Nova Iorque protegida por um misterioso estranho (Robin Williams). Através da música, August Rush tudo fará para encontrar os pais de quem foi separado à nascença. Este é incontestavelmente um bom exemplo de que a força e a fé na música podem mover mundos e de que esta influência fortemente o dia-a-dia de muitas pessoas.
 


Sentimo-nos:  Tentadas a revelar mais :D

Publicado por Músicaólicas :D às 14:36
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A Música na Sociedade
Ao longo da história da humanidade a música esteve sempre presente e influente nas sociedades. Tão antiga quanto o Homem, a música primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma.

-  A Música e a Religião:

Desde o início do cristianismo que a música tem sido um importante aspecto da vida da igreja, como forma de louvar a Deus. Analisando alguns textos de São Paulo aos cristãos da sua época (I Coríntios 14:15; Efésios 5:19; Colossenses 3:16), é possível perceber o valor que a igreja cristã primitiva dava à música. A História da igreja em séculos subsequentes também atesta esta tradição.
O tempo passou, mas a importância da música na vida da igreja e dos cristãos continua, basta repararmos actualmente nas várias festividades religiosas nas quais são exultadas com os mais diversos cânticos, não só nos actos litúrgicos (missas) mas também nas festividades marcantes da vida da Igreja (Natal, Páscoa, entre outras).
Contudo, a música na igreja cristã foi sofrendo alterações. Primeiramente, surgiram os cânticos à capela, posteriormente estes cânticos foram acompanhados pelo órgão, sendo actualmente os cânticos acompanhados pelo órgão, violas e outros instrumentos musicais (flauta, trompete, clarinete, etc.).
E, a música não se encontra presente apenas na religião cristã, em qualquer uma outra religião (evangélica, muçulmana, Jeová, hinduísmo, entre outras) esta também está presente.

-  A Música e as Festas Sociais:

As festas sociais são de igual modo abrilhantadas pela música. Quem já não reparou nas Bandas Filarmónicas abrilhantado as festas religiosas e concertos públicos; ou pequenos grupos tocando em bailes, casamentos, discotecas, etc.; ou ainda os ranchos, que associam a música e a dança, que actuam também em festas sociais.
Os concertos realizados em grandes recintos (como o Coliseu do Porto e o de Lisboa), também são festas sociais, pois são festas onde se juntam determinadas pessoas com um objectivo: ouvir música.

  - A Música e as Festas Anuais:

Como já foi dito antes, a música sempre esteve ligada à religião, por isso a Páscoa, o Natal e outras festividades do calendário religioso, são o exemplo de festas anuais as quais estão ligadas a música. Além disso, também temos o Carnaval, comemorado sempre com muita música, principalmente no Brasil, onde se junta a música e a dança durante três dias seguidos. As festas de aniversário, comemorações de datas marcantes, também são festas anuais acompanhadas sempre pela música.
Ou ainda os grandes festivais que se realizam todos os anos no verão (Festival do Sudoeste, Paredes de Coura, Azambujeira do Mar) nos quais se juntam milhares de pessoas dos vários pontos do país e de outros países para ouvirem os grupos musicais que mais gostam.

- A Música e o Trabalho:

A música esteve também sempre ligada ao trabalho, por exemplo, no tempo da escravidão tocavam-se tambores que marcavam o ritmo das remadas escravas.
Actualmente, a música no trabalho é utilizada nas tarefas laborais como forma dar ritmo ao trabalho e conceder boa disposição na sua realização.
Além disso, a musicoterapia é um trabalho terapêutico que utiliza a música como facilitador na expressão e elaboração das emoções.
Uma "dieta sonora" pode ser praticada tanto por pessoas com problemas de origem física e emocional, quanto por pessoas que não apresentam nenhum sintoma patológico. Afinal, todos estamos sujeitos ao stress. Essa dieta consiste em vários procedimentos, como: tocar um instrumento, envolver-se em movimentos de dança, praticar vocalizações, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir música para relaxar. Sons adequadamente seleccionados levam pessoas ao equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.

- A Música, o Teatro e o Cinema:

Diz a história da música, que a “Tragédia Grega” deu início à junção da música e o teatro (isto a. C.). Posteriormente, a música juntou-se ao Teatro Revista e mais tarde ao cinema.
A música e o cinema são inseparáveis, pois expressam as mesmas histórias e os mesmos sentimentos (por exemplo: um filme romântico e sempre acompanhado por música clássica; enquanto que, um filme de ficção é sempre acompanhado por música contemporânea).




Sentimo-nos:  Muito sociais! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 14:25
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Correlação Música/Homem na Sociedade

Apesar de existirem inúmeras definições e “não definições” que têm como objectivo dar a conhecer o que, verdadeiramente, significa o termo “Música”, é importante perceber que uma coisa é certa: sem a existência do Homem não poderia haver música. O Homem é o único ser racional capaz de criar uma sequência de sons e silêncios, que tão meticulosamente seleccionados dão origem a maravilhosas composições musicais. Assim, a música é por ela própria um fenómeno social.

-  Música, um fenómeno social:

As práticas musicais não podem ser dissociadas do seu contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música totalmente diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade. Entre as diferenças estão: a maior propensão ao humano ou ao sagrado; a música funcional em oposição à música como arte; a concepção teatral do Concerto contra a participação festiva da música folclórica e muitas outras.
Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, popular ou experimental). Esta diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo que percebe a obra musical.
Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma "antropologia musical", que tende a provar que, mesmo se alguém tem um certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam. Nos círculos académicos, o termo original para estudos da música genérica foi "musicologia comparativa", que foi renomeada em meados do século XX para "etnomusicologia", que se apresentou, ainda assim, como uma definição insatisfatória.
Para ilustrar esse problema cultural da representação das obras musicais pelo ouvinte, o musicólogo Jean-Jacques Nattiez (Fondements d’une sémiologie de la musique 1976) cita uma história relatada numa conferência de G. Becking, linguista e musicólogo, pronunciada em 1932 no Círculo Linguístico de Praga:

" Um indígena africano toca uma melodia na sua flauta de bambu. O músico europeu tem muito trabalho para imitar fielmente a melodia exótica, no entanto, este acaba por conseguir determinar as alturas dos sons e fica convencido de ter reproduzido fielmente a peça de música africana. Mas o indígena não está de acordo pois o europeu não prestou atenção suficiente ao timbre dos sons. Então o indígena toca a mesma canção noutra flauta. O europeu pensou que se tratava de uma outra melodia, porque as alturas dos sons mudaram completamente devido á diferente construção do outro instrumento, mas o indígena jurou que era a mesma canção.
E sabem qual era a diferença? A diferença entre as divergentes interpretações de uma mesma música provém de um facto muito importante: numa música, o fundamental para o indígena é o timbre, enquanto, para o europeu é a altura do som. O importante em música não é o dado natural, não são os sons tais como são realizados, mas como são intencionados. O indígena e o europeu ouvem o mesmo som, mas este tem um valor totalmente diferente para cada um deles, porque as concepções derivam de dois sistemas musicais inteiramente diferentes; o som em música funciona como um elemento de um sistema. As realizações podem ser múltiplas, o acústico pode determiná-las exactamente, mas o essencial em música é que a peça possa ser reconhecida como idêntica.


Sentimo-nos:  ansiosas por saber mais! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 14:01
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DOMINGO, 22 DE FEVEREIRO DE 2009
Géneros Músicais

Assim como existem várias definições para música, existem muitas divisões e agrupamentos da música em géneros, estilos e formas. Dividir a música em géneros é uma tentativa de classificar cada composição de acordo com critérios objectivos que não são sempre fáceis de definir.

Uma das divisões mais frequentes separa a música em grandes grupos:

Música Erudita: a música tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. É erroneamente conhecida como "música clássica", pois a música clássica real é a música produzida levando em conta os padrões do período musical conhecido como Classicismo. Os seus adeptos consideram que “é feita para durar muito tempo e resistir a modas e tendências”. Em geral, exige uma atitude contemplativa e uma audição concentrada. Alguns consideram que esta é uma forma de música superior a todas as outras e que é a verdadeira arte musical. Os géneros eruditos são divididos sobretudo de acordo com os períodos em que as músicas foram compostas ou pelas características predominantes.

Música Popular: associada a movimentos culturais populares. Esta apenas se conseguiu consolidar após a urbanização e industrialização da sociedade e acabou por se tornar o tipo musical icónico do século XX. A música popular apresenta-se actualmente como a música do dia-a-dia, tocada em espectáculos e festas, usada para a dança e socialização. Segue tendências e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente comerciais, porém, ao longo do tempo, incorporou diversas tendências vanguardistas e inclui estilos de grande sofisticação. É um tipo musical frequentemente associado a elementos extra-musicais, como textos (letra de canção), padrões de comportamento e ideologias. É subdividida em incontáveis géneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais predominantes e o comportamento do grupo que a pratica ou ouve.

- Música Folclórica ou Tradiconal: associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem um carácter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente estas músicas são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional (como canções de plantio e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos.

Música Religiosa: utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como o Natal e a Páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música religiosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo, entre outras.

Cada uma destas divisões possui centenas de subdivisões. Géneros, subgéneros e estilos são usados numa tentativa de classificar cada música. Em geral, é possível estabelecer com um certo grau de acerto o género de cada peça musical, mas como a música não é um fenómeno estanque, cada músico é constantemente influenciado por outros géneros. Isso faz com que subgéneros e fusões sejam criados a cada dia que passa.
Por isso devemos considerar a classificação musical como um método útil para o estudo e comercialização, mas sempre insuficiente para conter cada forma específica de produção. A divisão em géneros também é contestada assim como as definições de música porque cada composição ou execução pode enquadrar-se em mais de um género ou estilo e muitos consideram que esta é uma forma artificial de classificação que não respeita a diversidade da música.
Ainda assim, a classificação em géneros procura agrupar a música de acordo com características em comum. Quando estas características se misturam, subgéneros ou estilos de fusão são utilizados num processo interminável.
Os estilos musicais ao entrar em contacto entre si produzem novos estilos e as culturas misturam-se para produzir géneros transnacionais. O bluegrass dos Estados Unidos da América, por exemplo tem elementos vocais e instrumentais das tradições anglo-irlandesas, escocesas, alemãs e afro-americanas que só podem ser fruto da produção do século XX.
Outra forma de encarar os géneros é considerá-los como parte de um conjunto mais abrangente de manifestações culturais. Os géneros são, vulgarmente, determinados pela tradição e pelas suas apresentações e não só pela música, de facto. O Rock and roll, por exemplo, possui dezenas de subgéneros, cada um com características musicais diferentes mas também pelas roupas, cabelos, ornamentação corporal e danças, além de variações de comportamento do público e dos executantes. Assim, uma canção de Elvis Presley, um heavy metal ou uma canção punk, embora sejam todas consideradas formas de rock, representam diversas culturas musicais diferentes.





Sentimo-nos:  inspiradissimas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 13:50
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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2009
Música Contemporânea - Século XX e XXI

O século XX surge como o século das experiências, da procura de novos caminhos na música e nas artes em geral. No século XX assiste-se ao demonstrar das formas convencionais e à valorização e novas perspectivas, à procura de novos materiais e à utilização de recursos trazidos pelos avanços tecnológicos. Acentua-se a tendência para valorizar culturas até então esquecidas. Os novos meios de transporte e comunicação facilitam as trocas culturais e fazem com que se reconheça na música Moderna influências muito variadas.
O aparecimento da gravação sonora abre um mundo novo à produção musical. A procura de novas sonoridades faz com que os compositores explorem sons produzidos por objectos, transformando-os em instrumentos musicais. Os instrumentos convencionais são transformados e preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas. O timbre, nesta época, é talvez o parâmetro mais valorizado na música.
Surgem os primeiros instrumentos electrónicos, que ficarão para sempre ligados à música Pop e Rock, embora também estejam presentes noutros géneros musicais.




Sentimo-nos:  quase músicas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 18:19
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O Romantismo (de 1810 a 1910)
O Romantismo é o período da liberdade de expressão de sentimentos e paixões. Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da Europa. Os compositores libertam-se da tutela dos nobres que os empregavam e passam a compor livremente. Os concertos públicos tornam-se mais frequentes e começam a aparecer as grandes salas de espectáculos. A fantasia, a imaginação e o espírito de aventura desempenham um papel importante na música deste período. Surge a música descritiva com os poemas sinfónicos. A literatura exerce uma enorme influência na música romântica, que está demonstrada na grande quantidade de Lied - canções deste período. Os músicos interessam-se pela música folclórica, indo aí buscar material para compor. É dado ênfase às melodias líricas. As harmonias são ricas e contrastantes, explorando uma gama maior de sonoridades, dinâmicas e timbres. As obras tomam proporções grandiosas e a orquestra atinge uma dimensão gigantesca.




Sentimo-nos:  Muitooooooooo romanticas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 18:13
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O Classicismo (de 1750 a 1810)

No período Clássico a música torna-se mais leve e menos complicada que no Barroco. Predomina a melodia com acompanhamento de acordes; as frases são bem delineadas e mais curtas que anteriormente. A dinâmica das obras torna-se mais variada; aparece o sforzato e o crescendo e diminuendo. A música é tonal. O cravo cai em desuso e é substituído pelo piano. A orquestra cresce em tamanho e acolhe um diversificado número de instrumentos. A Ópera conhece um grande desenvolvimento e popularidade e começa a tratar temas do dia-a-dia. É uma época extremamente fértil em grandes compositores e talvez a mais produtiva de todos os períodos da história da música. Viena de Áustria é considerada a capital da música clássica, pois foi lá que se concentrou a maioria dos compositores.





Sentimo-nos:  quase compositoras :D

Publicado por Músicaólicas :D às 18:10
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O Barroco (de 1600 a 1750)
Barroco é o período em que a música instrumental atinge, pela primeira vez, a mesma importância que a música local. A música do Barroco é exuberante, de ritmo enérgico e frases melódicas extensas, fluentes e muito ornamentadas. São usados contrastes de timbres e densidades. O violino afirma-se e a orquestra vai tomando uma forma mais estruturada. Surge a Ópera e o Ballet. Os instrumentos de tecla têm uma grande evolução e o cravo aparece como instrumento solista, e não apenas acompanhante.





Sentimo-nos:  Barroquíssimas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 17:49
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O Renascimento (de 1400 a 1600)
O Renascimento foi uma época de grandes mudanças na Europa. O homem do Renascimento já não vive apenas dominado pelos valores da Igreja, mas encontra valores nele próprio e na natureza. A Igreja tornou-se menos rígida, permitindo uma troca maior entre a música religiosa e a música profana. Os Madrigais, composições corais muito elaboradas, ilustram bem a crescente complexidade da música nesta época. Os governantes e os homens ricos desempenham, a partir de agora, um papel muito importante na evolução da música, concedendo aos compositores audições e oportunidades de trabalho, promovendo festas e acontecimentos culturais - Mecenas.




Sentimo-nos:  Renascentistas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 17:36
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A Idade Média (de 400 a 1450)

Com a decadência do Império Romano e a implantação do Cristianismo, a Igreja passa a ter um papel decisivo na evolução da música. São os Monges que, nos mosteiros, continuam o trabalho iniciado pelos gregos, desenvolvendo a teoria e a escrita musical. Começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre estes dois tipos de música está nos instrumentos usados. Na igreja apenas o órgão era permitido, enquanto na música profana (não religiosa) havia a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a sanfona e o realejo.
A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto na música popular eram usados os dialectos próprios de cada região. A escrita musical, tal como hoje a conhecemos, muito deve aos mil anos da Idade Média. Foi durante esse período que ela foi evoluindo até chegar ao código actual. 

Sabias que?

-  Os Menestréis eram músicos que andavam de terra em terra, juntamente com os saltimbancos; levavam as notícias nas suas andanças e apregoavam-nas cantando.

- Os Trovadores eram nobres que compunham música e poesia, tendo como tema preferido o amor de um cavalheiro por uma bela dama. 



Sentimo-nos: inspiradissimas!

Publicado por Músicaólicas :D às 17:25
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A Antiguidade (até 400 d.C)
Nas grandes civilizações antigas - Egipto, Grécia, Roma - a música tinha um papel fundamental em todas as actividades do dia-a-dia:

No Egipto havia música tanto no palácio do faraó como a acompanhar o trabalho no campo. Os músicos eram normalmente mulheres. A música tinha origem divina e estava muito ligada ao culto dos deuses. A harpa, a lira e o alaúde eram muito usados. 

- Na Grécia, em Atenas, todos os anos se realizava um concurso de canto. Os gregos cultivaram a música como arte e como ciência (Pitágoras). Ela era uma das quatro disciplinas fundamentais da educação dos jovens. O órgão é uma invenção grega. 

- Em Roma as lutas de gladiadores eram acompanhadas por trombetas. Os ricos aprendiam música e realizavam concertos nas suas casas. Na rua, malabaristas e acrobatas representavam acompanhados por flautas e pandeiretas. Grupos de músicos obtinham licenças especiais do imperador para percorrerem as províncias do império, dando o primeiro exemplo de "tounée".





Sentimo-nos:  Pensativas!

Publicado por Músicaólicas :D às 17:06
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Pré-História

Podemos imaginar que o homem primitivo comunicou, desde muito cedo, usando sinais sonoros. Muito antes do aparecimento dos primeiros instrumentos já o homem fazia a sua música, imitando os sons da natureza: com gritos, sons corporais, batendo com paus, ramos, pedras, conchas...
Foi quando o homem começou a produzir sons intencionalmente que se iniciou a longa caminhada à qual chamamos História da Música.
Há vestígios - pinturas nas cavernas - de que o homem utilizava a música nas cerimónias rituais: encorajamento para a caça, evocação das forças da natureza, culto dos mortos, etc.. Primeiro usaria somente a voz e outros sons do corpo, mas ao longo do tempo foi construindo instrumentos, e com eles acompanhou essas músicas e danças, para as tornar mais ricas e mais agradar assim os seus deuses.
A partir daqui, o Homem nunca mais se separou da música. Cada povo, em cada época, desenvolveu uma música própria que, juntamente com as suas histórias e os seus costumes, constitui a sua cultura.



Sentimo-nos:  Pensativas!

Publicado por Músicaólicas :D às 17:02
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História da Música
Já referimos o que é a música, ou pelo menos tentámos explicá-lo através de diversas definições. Mas...E então a sua história? A música na terra é tão antiga como o Homem. Por isso, vamos tentar reconstruir a sua história viajando no tempo....

:D

Bem, aqui vamos nós!

Sentimo-nos:  quase historiadoras!

Publicado por Músicaólicas :D às 15:34
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SÁBADO, 14 DE FEVEREIRO DE 2009
O que não é a música? - Definição Negativa

Uma vez que é difícil obter um conceito sobre o que é, realmente, a música, alguns tendem a defini-la pelo que não é:

*      A música não é uma linguagem normal. A música não é capaz de significar da mesma forma que as línguas comuns. Ela não é um discurso verbal, nem uma língua, nem uma linguagem no sentido da linguística (ou seja uma dupla articulação signo/significado), mas sim uma linguagem peculiar, cujos modos de articulação signo musical/significado musical têm vindo a ser estudados ao longo do tempo;

*  A música não é ruído. O ruído pode ser uma componente da música, assim como também é uma componente (essencial) do som. Embora a Arte dos ruídosteorizasse a introdução dos sons da vida quotidiana na criação musical, o termo "ruído" também pode ser compreendido como desordem. E a música é uma organização, uma composição, uma construção ou recorte deliberado (se considerarmos os elementos componentes do som musical). A oposição que normalmente se faz entre estas duas palavras pode conduzir à confusão e para evitá-la é preciso que seja sempre referida a ideia de organização. Quando algumas bandas de Rock industrial utilizam sons de máquinas nas suas músicas, devemos entender que o "ruído" seleccionado, recortado da realidade e reorganizado se torna música pela intenção do artista.

*      A música não é objectiva. Ela não tem o mesmo sentido para todos os que a ouvem. Cada indivíduo usa a sua própria emotividade, a sua imaginação, as suas lembranças e suas raízes culturais para lhe dar um sentido que lhe pareça apropriado. Podemos afirmar que certos aspectos da música têm efeitos semelhantes em populações muito diferentes (por exemplo, a aceleração do ritmo pode ser interpretada frequentemente como manifestação de alegria), mas todos os detalhes, todas as subtilezas de uma obra ou de uma improvisação não são sempre interpretadas ou sentidas de maneira semelhante por pessoas de classes sociais ou de culturas diferentes.

*      A música não é a sua representação gráfica. Umapartitura é um meio eficiente de representar a maneira esperada da execução de uma composição, mas esta só se torna música quando é executada, ouvida ou percebida. A partitura pode ter méritos gráficos ou estéticos independentes da execução, mas não é, por si só, música.






Publicado por Músicaólicas :D às 17:08
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A abordagem funcional, artística e espiritual

Para um outro grupo, a música não pode funcionar a não ser que seja percebida. Não há, portanto, música se não houver uma obra musical que estabelece um diálogo entre o compositor e o ouvinte. Este diálogo funciona por intermédio de um gesto musical formante (dado pela notação) ou formalizado (por meio da interpretação). Neste grupo há quem defina música como sendo "a arte de manifestar os afectos da alma, através do som". E se assim for, esta expressão dá-nos conta das seguintes características da música:

*      Música é arte: manifestação estética, mas com especial intenção a uma mensagem emocional;

*       Música é manifestação, isto é, meio de comunicação, uma das formas de linguagem a ser considerada, uma forma de transmitir e recepcionar uma certa mensagem, entre indivíduos considerados, ou entre a emoção e os sentidos do próprio indivíduo que entoa uma música;

*      Música é a ideia de que o som, ainda que sem o silêncio pode produzir música, o silêncio individualmente considerado não produz música.

         Para os adeptos desta abordagem, a música só existe como manifestação humana. É uma actividade artística por excelência e possibilita ao compositor ou ao executante compartilhar suas emoções e sentimentos. Sob este ponto de vista, a música não pode ser um fenómeno natural, pois decorre de um desejo humano de modificar o mundo, de torná-lo diferente do estado natural. E, em cada ponta dessa cadeia, existe a presença do homem. A música é sempre concebida e recebida por um ser humano. Neste caso, a definição da música, como em todas as artes, passa também pela definição de uma certa forma de comunicaçãoentre os homens.



Sentimo-nos:  iluminadas! :D

Publicado por Músicaólicas :D às 17:00
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Abordagem Naturalista

        De acordo com a primeira abordagem, a música existe antes de ser ouvida; ela pode mesmo ter uma existência autónoma na natureza e pela natureza. Os adeptos deste conceito afirmam que, em si mesma, a música não constitui arte, mas criá-la e expressá-la sim. Enquanto ouvir música possa ser um lazer e aprendê-la e entendê-la sejam fruto da disciplina, a música em si é um fenómeno natural e universal. Consideram ainda que, por ser um fenómeno natural e intuitivo, os seres humanos podem executar e ouvir a música virtualmente em suas mentes sem mesmo aprendê-la ou compreendê-la. Compor, improvisar e executar são formas de arte que utilizam o fenómeno música. Sob esse ponto de vista, não há a necessidade de comunicação ou mesmo da percepção para que haja música. Ela decorre de interacções físicas e prescinde do humano.

Sentimo-nos:  inspiradissimas!

Publicado por Músicaólicas :D às 16:31
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Definição de Música

       Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e organiza-o no tempo. Talvez por esta razão pareça que a música está sempre a fugir a qualquer definição, pois quando procuramos uma perfeita definição para a mesma, a música já se modificou e já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efémero", a música não pode ser completamente conhecida e é por isso que é tão difícil enquadrá-la num conceito simples.
         Um dos poucos consensos é que ela consiste numacombinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia são aqui entendidos apenas no seu sentido de organização temporal, pois a música pode conter propositadamente harmonias ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional) e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).
         E, é nesse ponto que o consenso deixa de existir. As perguntas que decorrem desta simples constatação encontram diferentes respostas, se encaradas do ponto de vista do criador (compositor), do executante (músico), do historiador, do filósofo, do antropólogo, do linguista ou do amador. E as perguntas são muitas:

*      Serão todas as combinações de sons e silêncios música?

*      Música é arte? Ou de outra forma, a música é semprearte?

*      A música existe antes de ser ouvida? O que faz com que a música seja música é algum aspecto objectivo ou ela é uma construção da consciência e da percepção?

         Da diversidade de interpretações e também das diferentes funções em que a música pode ser utilizada conclui-se que a música não pode ter uma só definição precisa, que abarque todos os seus usos e géneros. Todavia, é possível apresentar algumas definições e conceitos que fundamentam uma "história da música" em perpétua evolução.
         O campo das definições possíveis é na verdade muito grande. Há definições de vários músicos (como Schönberg,StravinskyVarèseGould, Jean Guillou, BoulezBerio eHarnoncourt), bem como de musicólogos como Carl Dalhaus, Jean Molino, Jean-Jacques Nattiez, entre outros. No entanto, quer estas tenham sido formuladas por músicos, musicólogos ou outras pessoas, dividem-se em duas grandes classes: uma abordagem intrínseca, imanente e naturalista contra uma outra que a considera antes de tudo uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e percepção.



Sentimo-nos:  inspiradas!

Publicado por Músicaólicas :D às 15:41
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O que é a música?

          A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne,a arte das musas) constitui-se basicamente de uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Actualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objectivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte e é desta maneira que ela é vista na maioria das vezes.
         No entanto, o conceito de música expandiu-se ao longo dos anos, e actualmente esta não só é vista como uma arte, mas também tem a função militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas actividades colectivas, sejam elas festas ou rituais religiosos.
         Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma actividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer o seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humanas.

Sentimo-nos:  inspiradas!

Publicado por Músicaólicas :D às 15:30
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Um projecto diferente! :D

No âmbito de Área de Projecto, decidimos criar este blog para podermos expor todo o trabalho que foi desenvolvido ao longo do ano lectivo... é uma forma inovadora (pensamos nós xD) de mostrarmos aquilo que fomos fazendo e ao mesmo tempo achamos que este blog pode conter informações importantes para futuros trabalhos de outras pessoas (não aceitamos a técnica do copiar colar, hein?), tal como também nós fizemos uma grande pesquisa e acabámos por fazer uma "compilação" das várias informações encontradas! Esperamos que vos seja util e que o achem interessante! :D Disfrutem... porque quando se trata de música... não vale a pena tentarmos fugir, ela está em todo o lado :D

Sentimo-nos: