quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sustentabilidade - adjetivo ou substantivo? Leonardo Boff

Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?

As empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que poderá nos levar a um impasse civilizatório.
Leonardo Boff

É de bom tom hoje falar de sustentabilidade. Ela serve de etiqueta de garantia de que a empresa, ao produzir, está respeitando o meio ambiente. Atrás desta palavra se escondem algumas verdades mas também muitos engodos. De modo geral, ela é usada como adjetivo e não como substantivo.

Explico-me: como adjetivo é agregada a qualquer coisa sem mudar a natureza da coisa. Exemplo: posso diminuir a poluição química de uma fábrica, colocando filtros melhores em suas chaminés que vomitam gases. Mas a maneira com que a empresa se relaciona com a natureza donde tira os materiais para a produção, não muda; ela continua devastando; a preocupação não é com o meio ambiente mas com o lucro e com a competição que tem que ser garantida. Portanto, a sustentabilidade é apenas de acomodação e não de mudança; é adjetiva, não substantiva.

Sustentabilidade, como substantivo, exige uma mudança de relação para com a natureza, a vida e a Terra. A primeira mudança começa com outra visão da realidade. A Terra está viva e nós somos sua porção consciente e inteligente. Não estamos fora e acima dela como quem domina, mas dentro como quem cuida, aproveitando de seus bens mas respeitando seus limites. Há interação entre ser humano e natureza. Se poluo o ar, acabo adoecendo e reforço o efeito estufa donde se deriva o aquecimento global. Se recupero a mata ciliar do rio, preservo as águas, aumento seu volume e melhoro minha qualidade de vida, dos pássaros e dos insetos que polinizam as árvores frutíferas e as flores do jardim.

Sustentabilidade, como substantivo, acontece quando nos fazemos responsáveis pela preservação da vitalidade e da integridade dos ecossistemas. Devido à abusiva exploração de seus bens e serviços, tocamos nos limites da Terra. Ela não consegue, na ordem de 30%, recompor o que lhe foi tirado e roubado. A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes. Quando isso vai parar?

A sustentabilidade, como substantivo, é alcançada no dia em que mudarmos nossa maneira de habitar a Terra, nossa Grande Mãe, de produzir, de distribuir, de consumir e de tratar os dejetos. Nosso sistema de vida está morrendo, sem capacidade de resolver os problemas que criou. Pior, ele nos está matando e ameaçando todo o sistema de vida.

Temos que reinventar um novo modo de estar no mundo com os outros, com a natureza, com a Terra e com a Última Realidade. Aprender a ser mais com menos e a satisfazer nossas necessidades com sentido de solidariedade para com os milhões que passam fome e com o futuro de nossos filhos e netos. Ou mudamos, ou vamos ao encontro de previsíveis tragédias ecológicas e humanitárias.

Quando aqueles que controlam as finanças e os destinos dos povos se reúnem, nunca é para discutir o futuro da vida humana e a preservação da Terra. Eles se encontram para tratar de dinheiros, de como salvar o sistema financeiro e especulativo, de como garantir as taxas de juros e os lucros dos bancos. Se falam de aquecimento global e de mudanças climáticas é quase sempre nesta ótica: quanto posso perder com estes fenômenos? Ou então, como posso ganhar comprando ou vendendo bônus de carbono (compro de outros países licença para continuar a poluir)? A sustentabilidade de que falam não é nem adjetiva, nem substantiva. É pura retórica. Esquecem que a Terra pode viver sem nós, como viveu por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem ela.

Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Portanto, nada de mudanças de rumo, de relação diferente para com a natureza, nada de valores éticos e espirituais. Como disse muito bem o ecólogo social uruguaio E. Gudynas: "a tarefa não é pensar em desenvolvimento alternativo, mas em alternativas de desenvolvimento”.

Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que nos poderá levar a um fenomenal impasse civilizatório.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.

Fonte: Carta Maior

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Agricultura Familiar-Alimentação Escolar em Alto Paraíso de Goiás





http://www4.planalto.gov.br/consea/noticias/artigos
6 de junho de 2011
Nutricionista relata a experiência
de Alto Paraíso de Goiás
Por Claudia Lulkin*

Alto Paraíso de Goiás, região “biodiversincrética” - palavra criada pelo poeta Zé dos Rios, unindo biodiversidade, sincretismo religioso e cultural - e santuário ecológico, onde fica o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, distante 220 km de Brasília, abriga uma população de 6.728, segundo o IBGE (censo de 2010).

No início de março, a prefeitura e a ONG Oca Brasil trouxeram à cidade a doutora Clara Brandão. Várias oficinas de alimentação, encontros com Secretários de Educação, Desenvolvimento Sustentável, Saúde e Assistência Social, agricultores, demonstrações culinárias na Feira dos Produtores locais...

Essas ações chamaram a atenção para importantes conceitos, como a sustentabilidade, o valor da agricultura local e, também, a utilização de alimentos não convencionais, resultantes de Hortas Perenes (ora-pro-nóbis, vinagreira, capuchinhas, taioba, dente-de-leão, beldroega), plantas ricas em nutrientes, plantas medicinais e quase espontâneas, que estão presentes na paisagem local.

Assim como a valorização de preparações regionais usuais nas merendas: bolo de fubá, canjica, feijão tropeiro, caldo de mandioca, de abóbora, enriquecidas com multimistura produzida localmente. E o fortalecimento da cultura da horta escolar.

Sincronicamente, a Cooperativa “Frutos do Paraíso” fazia sua Assembléia Geral e mobilizava agricultores locais para atender à Chamada Pública para Compra da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar, também ação e atitude de sustentabilidade, em região do Cerrado, e como resistência e sobrevivência de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária.

Atenderam à chamada produtores com rapadura, açúcar mascavo, banana-passa, bananas várias, mexericas, arroz integral, mandioca e farinha de mandioca, abóbora, feijão.

O desafio: conseguir promover a consciência de que alimentos produzidos localmente (“da roça”) são mais sadios do que os produtos alimentícios industrializados comprados nos supermercados a preços bastante altos, já que a cidade é um centro urbano pequeno longe dos mercados de abastecimento.

Novamente a sincronia de ações governamentais como o Projeto Agrinho, que multiplica conceitos de alimentação saudável e sustentável entre os professores, fortalecem o caminho que a secretaria vem promovendo.

As merendeiras, mesmo um pouco incomodadas com as novidades, estão fotografando suas preparações.

As crianças “rapam” o tacho...

*Claudia Lulkin é nutricionista, ambientalista e educadora popular (ecopedagogia e cidadania planetária)

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/conseaascom@consea.planalto.gov.br

segunda-feira, 6 de junho de 2011

imagens de nossa manifestação pacífica contra o código florestal



http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=134713483272620&id=100000463654860#!/photo.php?fbid=160976250634926&set=a.160975410635010.41659.100001676579142&type=1&theater

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pelos DIREITOS ANIMAIS!!!!CONTRA O CÓDIGO FLORESTAL


[http://www.anda.jor.br/2011/06/03/o-novo-codigo-florestal-e-as-nossas-diferencas/]
Por Ellen Augusta publicado na coluna "Vegano: desobedecendo" da ANDA: Agência de Notícias de Direitos Animais.



Essa coisa de estender os conceitos para visões amplas é muito bonito, e de fato é um ideal para muitas áreas da ciência. Mas vejo que na prática, quando se amplia muito uma idéia, as distorções também se ampliam.
Ou seja, a idéia de “proteger” o meio ambiente como um todo não leva em conta afinal o sofrimento e a exploração, pois na idéia de proteger ainda está inclusa a idéia de coisificar.
Há muitas críticas em relação a que os animalistas priorizam o indivíduo em detrimento do ambiente. Mas o fato é que mesmo os que cristalizam o “ambiente” (lá na floresta amazônica, lá no cerrado, mas não aqui na cidade) acima de tudo, são os mesmos que exploram os animais e danificam a curto e longo prazo todos os ambientes, sejam eles urbanos ou não.
Assim, distorcidamente, pessoas que se auto intitulam defensoras dos animais ou ambientalistas, são as mesmas que defendem a caça e caçam mesmo em locais próximo a centros urbanos. Ou seja, argumentam que querem estar “perto da natureza” mas estão na verdade vivendo uma vida de mentira, são os urbanos querendo brincar de índio.
Quando conversei com um caçador que fazia exposição na feira da biodiversidade de Porto Alegre, ele afirmou sem nenhum pudor ser caçador (mesmo sabendo que a caça é proibida aqui no RS) e veio com uma curta história de que caça para comer, só que onde ele mora tem supermercado, tem terras para plantar. Ele caça por que quer apenas. E ainda caça numa região considerada área de preservação permanente. Fazia exposição de sementes dessa mesma área, mas não se dá conta de que mata os animais que espalhariam as sementes, ou que manteriam aquele ambiente equilibrado.
Hipocrisias mil, querem unificar tudo, paz e amor, gritam. Mas no fundo, querem manter confortavelmente o seu estilo de vida baseado como todo o resto da população na exploração de muitos animais. Mas ao mesmo tempo querem ser salvadores do meio ambiente, sensatos e por aí vai.
Os animalistas defendem a natureza, mas entendem que os animais são entidades como nós somos (humanos são animais) e merecem respeito acima de tudo. Não pensamos no ambiente como uma entidade isolada e mais importante que tudo, pois de fato não é.
Nós que pensamos nos animais também pensamos no ambiente mas ele vem depois. Até por que biologicamente, o ambiente e a própria natureza se regeneram, a biodiversidade é uma consequência do tempo e das mudanças ocorridas naturalmente nos ambientes ao longo de milhões de anos.
Mas a dor e o sofrimento não estão contabilizados em lugar algum. Nós sabemos muito bem o que é. E mesmo não havendo dor, há a exploração e não temos esse direito.
Para os que acham que temos sim direito de explorar a natureza, os animais, as pessoas, sugiro que basta analisar as respostas da natureza a nossa tirania: excesso de população, poluição de todos os lados, esgotamento total de todos os recursos. Não me parece algo “sensato” o que está acontecendo, embora o ser humano faça parte da natureza.
Com a aprovação do Novo código florestal, os ambientalistas e todos nós criticamos muito o agronegócio. Mas diferente deles, nós não apoiamos nenhum tipo de negócio que explore os animais, até por que o “pequeno camponês” de hoje será o grande pecuarista de amanhã.
Não adianta criticar a Coca-Cola e tomar cerveja, fumar. Nem criticar o agronegócio e seguir apoiando a exploração, romantizando os pequenos exploradores que, como todos, querem ser grandes.

--

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vendo o filme Fast Food Nation podemos entender os interesses dos ruralistas com esse Código Florestal - faremos manifestações em todo o Brasil!!!!!



Vegetarianos contra o Código Florestal neste Fim de Semana!!
http://vegtemas.org/brasil-contra-o-codigo

Aproveitamos para copiar informe do CONSEA que se colocou contrário ao Ministério da Saúde que se une ao McDonald's....

(Fica difícil ficar em PAZ enquanto tanta truculência acontece)


1 de junho de 2011

"Parceria com McDonalds causou
desconforto", diz presidente do Consea


Em audiência na tarde desta terça-feira com o ministro da Saúde, Alexadre Padilha, o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf , disse que “a parceria do Ministério da Saúde com o McDonalds causou um desconforto entre conselheiros e entidades que defendem a saúde pública”.

As informações ainda desencontradas sobre o acordo e uma foto do ministro com um executivo da McDonalds provocaram reações entre conselheiros do Consea, entidades da sociedade civil, professores e profissionais da saúde pública.

O presidente do Consea disse ao ministro que o Conselho apóia a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de regulação da publicidade de alimentos. Esta é uma das propostas para combater a obesidade, que já atinge 49% da população adulta e 16% das crianças brasileiras.

Outra reivindicação levada pelo Consea foi o pedido de conclusão, atualização e publicação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). O ministro assumiu o compromisso de que, até o final deste ano, estas demandas estarão atendidas.

Obesidade, Programa Saúde na Escola e demandas específicas sobre saúde indígena também foram apresentadas pelo Consea. O ministro foi convidado – e aceitou o convite - para participar da Reunião Plenária de agosto, quando todas essas questões serão discutidas.

Também participaram da reunião a conselheira Elisabetta Recine, a coordenadora da Secretaria Executiva do Consea, Michele Lessa, e representantes do Ministério da Saúde.

Fonte: Ascom/Consea


Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br


OREMOS, pois....
INVOCAÇÃO DE CURA

Amada Presença de Deus, EU SOU, através da Divindade resplandecendo em cada coração, eu invoco as Legiões de Luz associadas à Chama de Cura através do Poder da Transmutação Infinita.

Esta Chama verde esmeralda com um brilho violeta, é a freqüência mais poderosa de Cura disponível na 5ª Dimensão. Ela transcende tudo que seja menos de pureza e saúde vibrante e é a Força da Cura para a Nova Terra.

Legiões da Luz, resplandeçam a atividade mais intensa desta Chama de Cura que a Lei Cósmica permita. Projetem este Fogo Sagrado no núcleo de pureza em cada elétron da energia preciosa da Vida que evolui na Terra. Transmutem instantaneamente cada freqüência de vibração em qualquer faceta da Vida que entre em conflito com o Conceito Imaculado dos Corpos de Luz Solares da Humanidade e com a Perfeição Infinita da Nova Terra.

Aumentem esta atividade da Luz de Cura diariamente e a cada hora em cada respiração que eu faça. Permitam-me ser a Porta Aberta para a Chama de Cura através do Poder da Transmutação Infinita. Permitam-me ser uma força de Cura para toda a Vida com que eu entre em contato durante a minha jornada terrena.

Atraiam para a minha esfera de influência, cada pessoa, lugar, condição ou coisa que eu possa auxiliar de qualquer modo com a Luz de Cura Divina. Dêem-me as Oportunidades Divinas para amar toda a Vida livre nesta doce Terra.

EU SOU abertura! EU SOU vontade! EU SOU receptivo! EU SOU grato!
EU SOU a Chama de Cura de Deus/Deusa em Ação na Terra!

Eco Nóis: Mobilização contra o Fogo na Chapada dos Veadeiros e Código Florestal



http://chegadefogonachapada.blogspot.com/
A Eco Nóis, em Alto Paraíso de Goiás, mobiliza a todos por não se queimar NADA: nem lixo, nem para roçar. O fogo é sagrado e serve para nos encantar e esquentar.
Neste período, 6 meses de seca, incêndios destroem a bela vegetação em um lugar onde o VERDE é presente, assim como a transparência das águas, o ar limpo e a terra.....que será recuperada!!!!
(Estamos recuperando através de agroflorestas, plantios permaculturais, hortas nas escolas e muita conscientização!!!!)

A Eco Nóis também vai promover movimento contra o Código Florestal no sábado, dia 4, ao meio dia, na Praça do Skate, point da garotada....
No Brasil inteiro- datas e locais de manifestação! http://todoscontraonovocodigo.blogspot.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

E Pedro Marodin em seu vídeo-salve irmão!!!!!

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e texto de Pedro Marodin-poeta



Em 13 de fevereiro de 1948, o Decreto Legislativo Federal, no. 3 leva o Brasil a participar da CONVENÇÃO PARA A PROTEÇÃO DA FLORA, FAUNA e BELEZAS CÊNICAS NATURAIS DOS PAÍSES DA AMÉRICA, onde os Países contratantes organizariam os Parques Nacionais.
Os termos dessa convenção foram estabelecidos em 1940, a aprovação pelo governo brasileiro em 1948 e FINALMENTE promulgado em 23 de março de 1966, pleo Decreto no. 58.054.
18 anos se passaram para a compreensão da importância e significado da intenção em "proteger e conservar no seu ambiente natural exemplares de todas as espécies e gêneros da flora e da fauna, incluindo aves migratórias, em número suficiente e em locais que sejam bastante extensos, para que se evite, por todos os meio humanos, a sua extinção"....
(Educação Ambiental, curso básico à distância- MMA, Brasília, 2001)

Agrego, aqui, o texto de meu querido amigo Pedro Marodin, sensível poeta, sobre o Código Florestal em 2011....

"Parada Cardíaca"

do livro

"Le Coeur Humain - Uma Leitura Clínica e Poética do Coração"

No sistema circulatório do Brasil, do coração de Brasília aos vasos mais sensíveis do sertão e litoral nordestino, da veia paulista à aorta pulmonar amazônica, todos os biomas estão sendo carcomidos pela infecção hospitalar do agro-negócio.

Biomas inteiros como o cerrado, a caatinga, a mata atlântica, o pantanal e até a floresta amazônica estão sendo destruídos para a produção de cana, criação de gado e plantação de soja para alimentar os animais de corte.

Os pecuaristas e latifundiários gaúchos, paranaenses e paulistas, especialistas em desmatar e destroçar eco-sistemas inteiros, se empenham ao máximo na incisão do país.

Nem mesmo à noite, as anfetaminas do chimarrão e do cafezinho deixam as bocas obcecadas dos plantonistas da devastação.

A vasectomia da fauna e da flora brasileira para delírio e alegria dos políticos ruralistas, dos carnívoros e dos grandes empresários da indústria funerária do agro business.