quinta-feira, 9 de junho de 2011

Agricultura Familiar-Alimentação Escolar em Alto Paraíso de Goiás





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6 de junho de 2011
Nutricionista relata a experiência
de Alto Paraíso de Goiás
Por Claudia Lulkin*

Alto Paraíso de Goiás, região “biodiversincrética” - palavra criada pelo poeta Zé dos Rios, unindo biodiversidade, sincretismo religioso e cultural - e santuário ecológico, onde fica o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, distante 220 km de Brasília, abriga uma população de 6.728, segundo o IBGE (censo de 2010).

No início de março, a prefeitura e a ONG Oca Brasil trouxeram à cidade a doutora Clara Brandão. Várias oficinas de alimentação, encontros com Secretários de Educação, Desenvolvimento Sustentável, Saúde e Assistência Social, agricultores, demonstrações culinárias na Feira dos Produtores locais...

Essas ações chamaram a atenção para importantes conceitos, como a sustentabilidade, o valor da agricultura local e, também, a utilização de alimentos não convencionais, resultantes de Hortas Perenes (ora-pro-nóbis, vinagreira, capuchinhas, taioba, dente-de-leão, beldroega), plantas ricas em nutrientes, plantas medicinais e quase espontâneas, que estão presentes na paisagem local.

Assim como a valorização de preparações regionais usuais nas merendas: bolo de fubá, canjica, feijão tropeiro, caldo de mandioca, de abóbora, enriquecidas com multimistura produzida localmente. E o fortalecimento da cultura da horta escolar.

Sincronicamente, a Cooperativa “Frutos do Paraíso” fazia sua Assembléia Geral e mobilizava agricultores locais para atender à Chamada Pública para Compra da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar, também ação e atitude de sustentabilidade, em região do Cerrado, e como resistência e sobrevivência de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária.

Atenderam à chamada produtores com rapadura, açúcar mascavo, banana-passa, bananas várias, mexericas, arroz integral, mandioca e farinha de mandioca, abóbora, feijão.

O desafio: conseguir promover a consciência de que alimentos produzidos localmente (“da roça”) são mais sadios do que os produtos alimentícios industrializados comprados nos supermercados a preços bastante altos, já que a cidade é um centro urbano pequeno longe dos mercados de abastecimento.

Novamente a sincronia de ações governamentais como o Projeto Agrinho, que multiplica conceitos de alimentação saudável e sustentável entre os professores, fortalecem o caminho que a secretaria vem promovendo.

As merendeiras, mesmo um pouco incomodadas com as novidades, estão fotografando suas preparações.

As crianças “rapam” o tacho...

*Claudia Lulkin é nutricionista, ambientalista e educadora popular (ecopedagogia e cidadania planetária)

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
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2 comentários:

  1. QUE LINDO!!! NUTRICIONISTAS QUE FAZEM A DIFERENÇA É O Q O BRASIL PRECISA.

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  2. http://bdm.unb.br/handle/10483/22281 Isto se tornou um pós graduação 7 anos depois.....

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