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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Goiás 2,5 milhões ha de soja p China



O Cerrado é milagre,
como toda a vida
(é também pedaço do Planeta que desaparece)
abraço meu irmão pequizeiro.
ando de mãos dadas
com a minha irmã sucupira
meu pai jatobá sorri.
mãe peroba não diz nada,
apenas sente.
minhas amigas abelhas
são filhas das flores.

agora prepare seu coração:
correntão vai passar e levar tudo:
ninho de passarinho rasteiro também.
depois do correntão
brotou o que tinha que brotas,
mas já era tarde.
faca fina cortou raiz pela raiz
aí não brotou mais nada
aliás, brotou coisa melhor:
soja, verdinha,verdinha,verdinha,
que beleza, diziam

olhe bem os cerrados
da próxima vez
rastejar por entre cupins
e capins
e sentir o cheiro do anoitecer

antes de terminar pergunto:
quem vai pagar a conta
de tanta destruição?
"tudo bem, daqui a 100 anos estaremos todos mortos"
disse alguém.
certo, estaremos todos mortos.
mas nossos netos não.
o cerrado é milagre
minha gente!

Nicholas Behr


Flora do Cerrado

Buriti, ingá, quaresmeira, cagaita, guariroba, pequi, mama-cadela, paineira, angico, jatobá, canela de ema, ipê. Estas são apenas algumas das mais conhecidas plantas nativas do Cerrado. Mas a região é pródiga. No Cerrado, existem mais de 10 mil espécies vegetais identificadas pelos cientistas.

Cerca de 4.400 dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem nesta região. Muitas delas servem como base para a alimentação humana, entre elas, o pequi, o baru, a cagaita, o jatobá e tantas outras, e medicamentos, como o velame, a lobeira, a calunga, o barbatimão e uma infinidade de plantas usadas ancestralmente pelas populações do Cerrado.

O conhecimento dessas comunidades associado ao uso e à aplicação das plantas medicinais do Cerrado também se constitui em um patrimônio cultural de grande importância.

Além da utilidade, a vegetação do Cerrado também é de grande beleza. A imagem de um ipê amarelo florido no período da seca é de rara beleza. É uma explosão de cor que fascina mesmo quem já está habituado a ver essas magníficas árvores no auge da florescência no período da seca. Há outras árvores de rara beleza, como as barrigudas – que lembram os baobás da savana africana -, as quaresmeiras e as diversas palmeiras que embelezam a região e a fazem um dos mais belos cartões postais do Brasil.

O Cerrado também oferece grande variedade de cactos, bromélias e orquídeas. As palmeiras também são abundantes no bioma. Babaçu, brejaúba, buriti, guariroba, jussara e macaúba são as conhecidas. Todas carregam nomes indígenas e têm grande valor na vida das comunidades rurais e tradicionais do Cerrado.

http://www.ispn.org.br/o-cerrado/biodiversidade/flora-do-cerrado/


terça-feira, 24 de maio de 2011

Xixá - linda árvore que vamos plantar na Escola do Povoado de São Jorge

São Jorge é um povoado de Alto Paraíso de Goiás, onde se localiza o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, berço de águas cristalinas, um dos lugares deslumbrantes que poderá ser afetado por um Código Florestal INCONSCIENTE, anti-ecológico e anti BRASIL!!!!!

A Escola Municipal Povoado de São Jorge tem uma hortinha, onde plantaremos esta árvore, recebida em doação e em resposta a um movimento por sementes e mudas para as hortas escolares locais.


E que a LUZ da consciência se faça, em dia tão importante!

claudinhaV


STERCULIA CHICHA

NOME POPULAR: amêndoa do cerrado, castanha de macaco, chichá, mandoví.

MALVACEAE (antigamente stherculiaceae)

NOME INDIGENA: Xixá vem do Tupi e significa “Fruto semelhante a mão ou punho fechado”, aludindo a forma das cápsulas individuais.

Origem: Floresta atlântica, principalmente no Estado de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro, Brasil.

Características: arvore de porte grande, crescendo de 8 a 25 metros de altura com tronco castanho-amarelado de30 a 60 cm de diâmetro. A copa é arredondada quando a planta esta isolada, podendo alcançar o chão. As folhas são grandes, trilobalas (com três recortes ou pontas), caducas (que caem no inverno) e tomentosas (cobertas de pelos) na face inferior. As flores nascem agrupadas em panículas cônicas terminais.

Plantado no Sitio Frutas Raras em: novembro de 2.001, floresceu em 2.007, ainda não frutificou.

Dicas para cultivo: Arvore de crescimento rápido que resiste a baixas temperaturas (até -4 graus), vegeta bem em qualquer altitude. O solo pode ser profundo, úmido, neutro, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho) e até pedregoso. A arvore é pioneira e ótima para ser usada em reflorestamento.

Mudas: As sementes são cilíndricas e arredondadas, com uma pele preta que se desprende a medida que vai secando. Germinam em 30 a 40 dias se forem plantadas imediatamente após colhidas, as mudas crescem rápido tanto no sol como na sombra e iniciam frutificação com 6 a 7 anos.

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques como em reflorestamentos de preservação permanente. Espaçamento 8 x 8 m. Adicione a cova 25% de areia e1 kg de cinzas e 8 litros de matéria orgânica. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser (6litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois adube a cada 2 anos, pois as raízes grossas e profundas dessa arvore armazenam água e nutrientes.

Usos: os frutos são avermelhados quando maduros, são semelhante a um trevo com 4 ou 5 cápsula, cada uma contendo de 5 a 8 sementes, que tem uma amêndoa saborosa, consumida in natura ou torrada.

Floração no sitio Frutas Raras: março a maio.

Frutificação no sitio Frutas Raras: agosto a novembro.

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