Caminhar na(s) cidade(s), conhecer encantos raros, praças, parques, ruelas arborizadas, ainda ouvir pássaros, ver mudanças na paisagem, ocupações urbanas de várias épocas, várias influências. E ainda encontrar espaços para cultivo de plantas coloridas, belezas da natureza...
O momento ambiental que vivemos aponta para recolocar em cena as verdadeiras necessidades dos cidadãos, nas atuais cidades e campos, séc. XXI, e propor o habitat onde o humano ser integra seu espaço, assumindo a melhoria da cidade-espaço-território onde mora, reside.
As soluções criativas vem acontecendo rápida e simultaneamente no Planeta, recriando cidades verdes, coloridas, onde o Paisagismo biodiverso reencontra seu papel de equilíbrio climático e aceita o ALIMENTO como parte desse espaço - um espaço saudável, prazeroso e curativo!
Giba, o Horticultor Urbano, da pg "meu jardim meu alimento" de Blumenau, Rosane Barcellos Mezzosoprano com seu Microfundio, a Feira de Trocas de Sementes e a pg Horticultores Livres em Porto Alegre, o Marco Krug no Sítio da Amizade em Viamao, a Claudia Visoni e as Hortas nas Praças em SAMPA, tem agitado o cenario nestes últimos anos.
Paisagismo ALIMENTAR
O conceito de Paisagismo Alimentar é novo, há poucas referências.
Mas há ideias e práticas onde ele se insere e colabora: permacultura; agrofloresta; paisagismo regenerativo, jardins de cura, jardins comestíveis; construções com bambu, yurts, domos e nas tecnologias de coleta, limpeza e manutenção das águas.
Na internet, o conceito de Paisagismo Alimentar é encontrado em e-book de 2012, de Fernando José Passarelli Neme (1).
“O paisagismo alimentar é a técnica de jardinagem que pretende desenhar locais belos e harmoniosos incorporando a produção de alimentos ao jardim, colaborando com a segurança alimentar urbana do núcleo familiar.”
E em minhas citações, quando retomamos a cultura de plantar e embelezar todo e qualquer espaço disponível. (2). O Giba tem atuado sobre a idéia.
Uma cultura que muitas pessoas trazem no DNA.
O PAISAGISMO ALIMENTAR associa o alimento à paisagem da cidade, reconhecendo regiões onde há vegetação nativa, outras com jardins criados e incluindo as espécies alimentícias a esses sistemas.
E dá soluções ambientais eficazes, recriando micro climas saudáveis (refrescância, oxigenação, aromatização, amortização do barulho, escoamento e limpeza de águas através do sistema de raízes, naturais ou construídos, cisternas, compostagem, atração de pássaros, borboletas, abelhas).
Frutíferas nativas de POA e do RS - amora, guabiju, pitanga,
jaboticaba, goiaba, araçá - estão sendo estudadas e divulgadas pelo InGá-
Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, em projeto com a SMAM- Fundo
Pro Ambiente, ano 2013, com participação do Prof. Paulo Brack-Biologia-
UFRGS.
“Existem na capital gaúcha (e no RS) mais de 50 espécies da flora nativa local que podem ser consumidas como alimentos, mas apesar dessa grande biodiversidade, pouquíssimas dessas plantas são conhecidas ou utilizadas pela população” (3)
O Atlas Ambiental de Porto Alegre, com extrema beleza, convida ao estudo do Sistema Natural, Sistema Construído e Gestão Ambiental de Porto Alegre, propondo uma Ciência Cidadã que co-cria e compartilha conhecimentos em envolvimento comunitário. (4)
Jose Antônio Hoyuela Jayo, na página do Observatório da Diversidade Cultural, conta o pensar da nova legislação ambiental ibérica:
“essas leis consideram a paisagem um bem público, direito de todas as pessoas com a gestão e execução para a transformação do território”.
A Paisagem é Cultura. (5).
Na Espanha: Lei da Paisagem de Catalunha, 2005; Valencia, 2004; Galiza, 2009, País Basco (projeto de lei 2012),
No Brasil, a Chancela Paisagem Cultural foi adotada em 2009, com importantes avanços nesta linha, mas, com duas diferenças fundamentais em relação ao conceito europeu, a seleção das paisagens eminentemente
“culturais”, de excelência, e o uso de ferramentas operativas limitadas.
Nem todas as paisagens, mas apenas as de maior interesse cultural, são consideradas. Apesar de ser uma proposta interessante e propor uma gestão público – privado, e orientado à gestão operativa, realmente não oferece capacidade real de integrar essas iniciativas com os instrumentos de planejamento urbano nem com as políticas públicas, leis e regulamentos
que atuam acima do território” (5)
Na medida em que muitas cidades passam a trocar rodovias por parques, (6) e parques são criados sobre lixões, como o Parque Midron em Jaffa-Tel Aviv, Israel, a urgência da NATUREZA na cidade é fundamento para a sanidade coletiva. (7)
“O arquiteto paisagista paulista Benedito Abbud afirma que praças e parques convidam as pessoas ao convívio social, lazer e contemplação da paisagem, em um momento especial de usufruto e relaxamento”. (8)
A surpresa de encontrar laranjeiras, limoeiros, romãs, alecrim, sálvia, maracujá e árvores frondosas com mais de 50 anos, pelas ruas de Tel Aviv,me devolveu a conexão com a Bauhaus, que eu havia estudado e me apaixonado na Faculdade de Arquitetura, 1976. (9)
A cidade foi concebida por arquitetos provindos da BauHaus alemã, sonhando um espaço de relacionamento numa cidade jardim, nos anos 30. Os prédios são blocos parecidos, simples, de materiais populares, e tem espaços entre eles, onde há vegetação. (10)
Hoje as árvores refrescam o calor do verão mediterrâneo, quente e seco. Grandes alamedas, como a Sderot Chen, próxima à Prefeitura, e onde está o Centro Cultural Brasileiro, ligado à Embaixada, tem um belo bosque urbano usado pelas pessoas todos os dias.
O povo israeli tem paixão pela rua e pela arborização, ama e vive suas pracinhas, praças, parques.
A cultura da jardinagem e a presença de fontes em Israel podem ter origem na época da Al- Andaluz, o que conhecemos por Espanha Islâmica, na península ibérica, banhada pelo Mediterrâneo, quando judeus, muçulmanos e cristãos viveram em período de relacionamento criativo entre os sécs. VIII e XIV.
A cultura de aproximar diferenças e dar soluções positivas coletivas nesse período muçulmano gerou uma paixão por cultura, arquitetura, artes,
construindo bibliotecas, jardins com agricultura, utilizando as águas para
refrescar o ambiente e como elemento de introspecção religiosa.
Maria Rosa Menescal. em tese apresentada no livro “Ornament of the World, How Muslims, Jews, and Christians Created a Culture of Tolerance in Medieval Spain” conta um período muito profícuo da história, bastante desconhecido. (11)
Os três jardins mais antigos da Europa e que ainda se conservam são do tempo árabe-andaluz: Alhambra, Generalife e o Alcazar de Cordoba.
Objetivos:
1. Popularizar o conceito e práticas de PAISAGISMO ALIMENTAR, como CULTURA AMBIENTAL.
2. Mapear a Rede de Experiências similares
3. Envolver e planejar trocas de informações e ações para a criação
de “Territórios de Paisagismo Alimentar”, em coletivos por adesão.
4. Inserir os “Territórios de Paisagismo Alimentar” nas politicas públicas de urbanismo, alimentação e saúde coletiva.
Métodos de Ação:
- Revisar bibliografia com temas similares que fortaleçam a teoria e pratica do Paisagismo Alimentar
- Articular projetos similares das faculdades da UFRGS
- Estudar CASOS de experiências que possam aderir a um processo comunitário de Paisagismo Alimentar:
1. Bairro Universitário Caxias do Sul, desvendando um eco-bairro: Quintais dos vizinhos, conquista cidadã de APPs urbanas- Parque dos Pinheiros, Reserva na Escola Est. Abramo Randon, Bosque do SAMAE (Secretaria Municipal de Águas e Esgoto). A herança de José Zugno, eng. agrônomo falecido, na arborização com frutíferas do bairro. (12)
2. Os LIAUS-UFRGS e SMED-POA - Laboratórios de Inteligência do Ambiente Urbano- estratégia adotada na Política de Educação Ambiental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RME), que traz um novo olhar para a cidade no processo de aprendizagem. “O LIAU produz saberes a partir do local revelando a memória da paisagem das pessoas que habitam o bairro no qual a escola está inserida, propiciando um diálogo respeitoso e frutífero entre os saberes escolares e os da comunidade local.” (13). E os Viveiros Comunitários da Biologia-UFRGS.
3 - PAC Arroio Kruse – São Leopoldo- RS-BR
A experiência bem sucedida no PAC-Arroio Kruse: a mudança da comunidade ribeirinha ao Arroio Kruse, em situação de alagamentos constantes, para novo assentamento.
A mudança foi gerida em planejamento participativo entre a municipalidade, os educadores populares do CAMP e grupos dos moradores da beira do Arroio. (14)
4. Pesquisar Coletivos de Permacultura e Agrofloresta no Brasil–
InGá- Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais.
Instituto Arca Verde – São Francisco de Paula
IPEC – Inst. de Ecovilas do Cerrado- Pirenopolis e IPEP-Bagé-RS
Centro Ecológico de Ipê e Antonio Prado (30 anos)
Rede de Agroecologia- Centro UnB Cerrado- Alto Paraíso de Goiás (15)
Sítio da Amizade- Viamao - Sergio Prates e Marco Antonio Krug
IBC - Instituto Bioregional do Cerrado- Thomas Enlazador.
5. Outras experiências fora do Brasil para pesquisa e partilhamento de práticas:
5.1 - A politica de jardinagem em San Francisco, em inglês “gardening”, palavra que se refere ao plantio integrado de jardim com flores +horta + frutas + condimentos + chás. (16)
5.2 – A motivação, a gestão, e resultados do Movimento “Incredible Edible” (incríveis comestíveis), em Todmorden, Grã-Bretanha, cidade com 17 000 habitantes onde todos os espaços estão sendo plantados com alimentos. (17)
Pam Warhurst, liderança do Incredible Edible, pergunta: “O que uma comunidade deve fazer com sua terra sem uso?”.
Plantar comida é claro!
Com energia e humor, Pam Warhurst conta no TEDSalon a história de como ela e uma crescente equipe de voluntários se juntaram para transformar vários terrenos sem uso em jardins comunitários de vegetais, e assim mudar a narrativa sobre comida na sua comunidade. (18)
5.3- Movimento GreenBelt no Quenia, fundado em 1977 por Wangari Maathai- Premio Nobel da Paz 2004
Maathai fundou o Green Belt Movement, uma organização não governamental ambiental concentrada em plantação de árvores, conservação ambiental e direitos das mulheres.
Em 1986, ela foi premiada o Right Livelihood Award, e em 2004, se tornou a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável, à democracia e à paz.
Maathai foi eleita membro do Parlamento queniano e era ministra dos recursos ambientais e naturais no governo do Presidente Mwai Kibaki de 2003 – 2005 (19)
5.4 - Bauhaus TEL AVIV cidade verde- práticas coletivas. (20)
CONCLUSÃO
“Semear, germinar, enraizar, florescer, frutificar, saborear.....
Amar, conceber, gestar, nutrir, criar.
Ser entre SERES,
Ente entre entes! AmbiENTE!
Cósmico Mineral Vegetal Animal Humano!!!!”
(Poesia de ZédosRios) (21)
O Sec. XXI vai responder ao paradigma da Cidade Ambiental em gestão coletiva.
Muitos coletivos já estão co-criando novos espaços e perspectivas, plantando nas cidades.
É o conhecimentos desses movimentos, o partilhamento das experiências e a expansão das ideias, das práticas e dessas tecnologias sociais que baliza este estudo de mestrado: “Paisagismo alimentar, a contribuição de uma nutricionista à Cultura Ambiental das cidades no sex XXI”.
Um novo viver e conviver, em que as relações vão se tornando saudáveis pela efetiva reconexão entre as pessoas que participam da experiência de gerir e embelezar seus espaços de vida.
Onde o saber fica evidente nos cultivares de cada um.
A antevisão de uma cultura ambiental em movimento.
Um movimento social! Uma onda “viral”!
Bibliografia e citações na internet
1. Neme, Fernando José Passarelli, 1ª Edição São Paulo 2012.
https://pramelhorambiental.files.wordpress.com/2013/11/paisagismo-alimentar-e-book1.pdf
2. Claudia Lulkin em Entrevista ao COEP – Fome Zero- 2010 sobre a experiência dos “enCanterinhos” no Projeto PAC-Arroio Kruse, São Leopoldo, RS/2010, junto com Mateus Ray do InGá e João Werlang, do CAMP.
http://www.mobilizadores.org.br/entrevistas/paisagismo-alimentar-alia-jardinagem-a-alimentacao-saudavel/
3. Projeto Pró-Frutas Nativas de Porto Alegre, SMAM- Fundo Pró-Defesa do Meio-Ambiente, InGá- Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais,
http://frutaspoa.inga.org.br/
4- A881 ATLAS Ambiental de Porto Alegre, 3ª. Ed. rev /coordenado por Rualdo Menegat, Maria Luisa Porto, Clovis Carlos Carraro e Luís Alberto Dávila Fernandes ´Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS, 2OO6. 256 P. Il. CD-Rom
5- Observatório da Diversidade Cultural
http://observatoriodadiversidade.org.br/site/o-papel-da-paisagem-no-desenvolvimento-sustentavel/
6. Constanza Martínez Gaete. "seis cidades que trocaram suas rodovias por parques urbanos" 25 Abr. 2014. ArchDaily Brasil.
http://www.archdaily.com.br/br/601277/6-cidades-que-trocaram-suas-rodovias-por-parques-urbanos
7. Sobre o Parque Midron em Jaffa-Tel Aviv-Israel:
http://www.telavivfoundation.org/us/project/Details/673
8. Benedito Abbud na Expo Arquitetura Sustentável, novembro 2015, São Paulo:
http://www.segs.com.br/demais/61033-paisagismo-urbano-e-tema-da-palestra-de-benedito-abbud-na-expo-arquitetura-sustentavel-2015.html
9. Sobre a Escola de Arquitetura BAUHAUS:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus
10. Tel Aviv- BAUHAUS- Cidade Verde!
http://claudialulkin.blogspot.com.br/2015/09/bauhaus-tel-aviv-cidade-verde.html
11. Menocal, Maria Rosa. Ornament of the World: How Muslims, Jews, and Christians Created a Culture of Tolerance in Medieval Spain, ISBN-13: 978-0316566889.
http://bridgingcultures.neh.gov/muslimjourneys/items/show/37
12. Sobre José Zugno, engenheiro agrônomo de Caxias do Sul, no blog do Prof. Armindo Trevisan, ex-professor da Faculdade de Arquitetura da UFRGS entre 1973 a 1986.
http://armindotrevisan.blogspot.com.br/2012/08/o-agronomo-que-promoveu-vida-agricola.html
13. Laboratórios de Inteligência do Ambiente Urbano – LIAUs:
“O conhecimento do lugar fazendo a diferença na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre/RS”
Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos Crise, práxis e autonomia: espaços de resistência e de esperanças - Espaço de Socialização de Coletivos – ENG 2010 – Porto Alegre.
Adriana Soletti; Ana Elisa S. Fontoura; Andreia Osório; Cleonice de Carvalho Silva; Cynthia Tarrago Carvalho; Elvio Vinicius Guterres Machado; Helena Beatriz Moreno Velazquez; Loreci Zancanaro; Rosa Maris Rosado; Rualdo Menegat; Susane Hübner Alves e Teresinha Sá Oliveira
rosadomar.geo@gmail. Seção Porto Alegre
file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Oliveira%20Luiz/Downloads/T0036%20-%20Rosa%20Rosado.pdf
14 Cruz, Mauri José Vieira. “REFLETINDO SOBRE O PAC ARROIO KRUSE: Uma experiência exitosa”.
http://www.idhes.org.br/biblio/artigos/pol_publicas/CRUZ,%20Mauri%20Jos%C3%A9%20Vieira_PAC%20Arroio%20Kruse_Reflex%C3%B5es%20Metodol%C3%B3gicas.pdf
15. Departamento de Parques e Recreação de San Francisco e o projeto dos jardins comunitários:
http://sfrecpark.org/park-improvements/urban-agriculture-program-citywide/community-gardens-program/
16. Pam Warhurst e o Movimento “Incredible Edible” em Todmorden-Grã Bretanha
http://www.ted.com/talks/pam_warhurst_how_we_can_eat_our_landscapes?language=pt-br
18. TED Pam Warhust:
https://www.ted.com/speakers/pam_warhurst
19. Wangari Maathai e o Greenbelt Movement:
http://www.greenbeltmovement.org/
20. op cit:
http://claudialulkin.blogspot.com.br/2015/09/bauhaus-tel-aviv-cidade-verde.html
21. Luiz, José de Oliveira. Memoria de Gari. 1976, 1979 e
Cuca Fresca & Memoria de Gari 2013, Eds. do autor.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PAISAGISMO ALIMENTAR a contribuição de uma nutricionista à CULTURA AMBIENTAL nas CIDADES no sex XXI.
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domingo, 20 de setembro de 2015
BauHaus TEL AVIV cidade VERDE
Tel Aviv é a cidade com mais arquitetura da escola de Bauhaus. Há mais edifícios construídos segundo o estilo Bauhaus que em qualquer outro lugar do mundo, incluindo qualquer cidade alemã. O estilo foi levado na década de 1930 por arquitectos judeus europeus que fugiram do regime nazi.
Sua filosofia básica previa a construção rápida de residências econômicas e funcionais, com um desperdício mínimo de espaço. Com espaços plantados entre os prédios.(A construção da cidade seguiu o plano mestre de "cidade-jardim" elaborado por Patrick Geddes. Edifícios de dois e três andares foram intercalados com avenidas e parques públicos)
Desde 2003, a zona da cidade conhecida como Cidade Branca foi declarada Património Mundial pela UNESCO, sendo mais de 1500 os edifícios International Style contabilizados e sujeitos a diversos planos de restauração e preservação.
Apesar de terem surgido novos estilos arquitectónicos – incluindo modernos arranha-céus – o modelo dominante de Tel Aviv quando vista do ar e ainda a profusão de "pequenos edifícios com forma de caixas e tecto branco" que reflectem a tradição Bauhaus da arquitectura modernista da cidade.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_Branca_de_Tel_Aviv
Hoje, com o crescimento das árvores, já se poderia dizer que Tel Aviv é uma CIDADE VERDE!
Já nem se veem muitos prédios....
Como o povo israeli adora praças e parques, a cidade verde é um convite à convivência.
"A surpresa de encontrar laranjeiras, limoeiros, romãs, alecrim, sálvia, maracujá e árvores frondosas com mais de 50 anos, pelas ruas de Tel Aviv,me devolveu a conexão com a Bauhaus, que eu havia estudado e me apaixonado na Faculdade de Arquitetura, 1976.
A cidade foi concebida por arquitetos provindos da BauHaus alemã, sonhando um espaço de relacionamento numa cidade jardim, nos anos 30. Os prédios são blocos parecidos, simples, de materiais populares, e tem espaços entre eles, onde há vegetação.
Hoje as árvores refrescam o calor do verão mediterrâneo, quente e seco. Grandes alamedas, como a Sderot Chen, próxima à Prefeitura, e onde está o Centro Cultural Brasileiro, ligado à Embaixada, tem um belo bosque urbano usado pelas pessoas todos os dias.
A cultura da jardinagem e a presença de fontes em Israel podem ter origem na época da Al- Andaluz, o que conhecemos por Espanha Islâmica, na península ibérica, banhada pelo Mediterrâneo, quando judeus, muçulmanos e cristãos viveram em período de relacionamento criativo entre os sécs. VIII e XIV.
A cultura de aproximar diferenças e dar soluções positivas coletivas nesse período muçulmano gerou uma paixão por cultura, arquitetura, artes,
construindo bibliotecas, jardins com agricultura, utilizando as águas para
refrescar o ambiente e como elemento de introspecção religiosa.
Maria Rosa Menescal. em tese apresentada no livro “Ornament of the World, How Muslims, Jews, and Christians Created a Culture of Tolerance in Medieval Spain” conta um período muito profícuo da história, bastante desconhecido.
Os três jardins mais antigos da Europa e que ainda se conservam são do tempo árabe-andaluz: Alhambra, Generalife e o Alcazar de Cordoba.
(Estes informes estao na postagem: http://claudialulkin.blogspot.com.br/2015/11/paisagismo-alimentar-contribuicao-de.html)
E é possível encontrar "enCantinhos" com "enCanteiros", com capuchinhas, abóbora, tomate....
http://blog.planalto.gov.br/o-sonho-modernista-das-cidades-de-tel-aviv-e-brasilia
Domingo, 14 de março de 2010 às 11:11
Tel Aviv, em Israel, e Brasília compartilham o mesmo sonho modernista
Por estar à beira do Mar Mediterrâneo, ter sol quase o ano inteiro e ser um popular destino turístico, com muitos bares, restaurantes e estilo de vida cosmopolita, Tel Aviv lembra muito o Rio de Janeiro. Mas a segunda maior cidade de Israel, fundada há 100 anos, é considerada irmã de corpo e alma de uma outra cidade brasileira, com metade de sua idade: Brasília. Ambas nasceram no meio de regiões áridas, fruto do sonho de seus futuros moradores, e têm em suas origens a influência de dois importantes momentos da arquitetura modernista (a alemã Bauhaus e a francesa de Le Corbusier), que lhes garantiu a honraria de serem consideradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
Para entender melhor essas semelhanças, o Blog do Planalto conversou com o arquiteto brasileiro Sérgio Lerman, que mora em Tel Aviv há 40 anos e foi um dos responsáveis pela recuperação do patrimônio mais singular da cidade: seus prédios de estilo Bauhaus, movimento modernista alemão que teve seu auge na década de 1930. São mais de 2 mil edifícios por toda a cidade, o que levou Tel Aviv a ser conhecida como a Cidade Branca, por causa da cor predominante desses prédios. Veja aqui alguns desses prédios.
“O DNA das duas cidades veio da arquitetura moderna. A Bauhaus influenciou muito o arquiteto Le Corbusier que, por sua vez, influenciou Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, os responsáveis por Brasília”, disse Lerman durante conversa em um café próximo ao centro histórico de Tel Aviv. Mostrando uma foto em que alguns colonos judeus se reúnem para comprar os primeiros lotes no meio do deserto, em meio a dunas e barracas, onde dormiam enquanto as primeiras casas não eram construídas, Lerman afirma que a visão dos pioneiros de Tel Aviv e de Brasília também é muito similar:
As cidades foram construídas do zero. Não existiam antes. Tel Aviv nasceu no meio das dunas de areia, Brasília no meio do barro do Planalto Central. Ambas pelo esforço de milhares de pessoas – judeus que vieram de todo o mundo e brasileiros que vieram de todas as regiões do País. Tel Aviv foi o sonho dos peregrinos judeus, assim como Brasília foi a cidade dos sonhos de todos os brasileiros que ajudaram a construi-la. E os edifícios das duas cidades traduzem esses sonhos.
Lerman, que trabalhou por 10 anos (1985-1996) na prefeitura de Tel Aviv como seu arquiteto-chefe e hoje dá aulas de preservação de edifícios na Universidade de Tel Aviv, nos leva então para conhecer in loco alguns dos prédios com influência Bauhaus no centro de Tel Aviv, pelo boulevard Rothschild, onde tudo começou. Nesse tour guiado por um especialista, fica mais fácil entender as muitas semelhanças arquitetônicas entre a cidade israelense e a capital brasileira.
“O estilo arquitetônico aqui é da década de 1930 e, em Brasília, dos anos 50, mas a escola é a mesma, a moderna”, afirma o arquiteto brasileiro, destacando que o planejamento urbano das duas cidades também é bastante similar. O escocês Patrick Geddes teve ideias nos anos 20 para Tel Aviv muito parecidas com as superquadras de Brasília, com muito espaço verde e centros comerciais localizados. A organização e funcionalidade do espaço urbano eram requisitos básicos tanto para Geddes como para Lúcio Costa.
O estilo modernista chegou a Tel Aviv no início dos anos 30 juntamente com os arquitetos judeus alemães que estudaram na escola Bauhaus na Alemanha. Sua filosofia básica previa a construção rápida de residências econômicas e funcionais, com um desperdício mínimo de espaço. “Toda a construção pública e muitas privadas em Tel Aviv foram baseadas na Bauhaus nesse período”, afirmou Lerman. “E isso caiu muito bem com o planejamento de Geddes, que pensou a cidade para ser um lugar prazeiroso para todos, uma cidade-jardim, bem no espírito socialista do movimento Bauhaus. Brasília é a versão brasileira e ainda mais moderna desse sonho.
O Centro BauHaus, que leva a uma visita de uma parte da região central, nas sextas-feiras, também está no facebook!
https://www.facebook.com/bauhaus.center?ref=ts&fref=ts
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Cancer PREVENÇÃO saúde CuRa
Foods for Cancer Prevention
Of the many diseases that affect people these days, cancer is
among the most feared. But despite a wealth of
scientific data, most people remain unaware of how they
can reduce their risk of developing cancer. According to
the National Cancer Institute, as much as 80 percent of
all cancers are due to identified factors, and thus are potentially
preventable. Thirty percent are due to tobacco use, and as
much as 35 percent to 50 percent are due to foods. It
is easy to control these and other risk factors.
While no one is certain exactly how fiber protects against digestive tract disorders, there are several possibilities. By definition, fiber cannot be digested by humans early in the digestive process. It moves food more quickly through the intestines, helping to eliminate carcinogens. It also draws water into the digestive tract. The water and fiber make fecal matter bulkier, so carcinogens are diluted.
Bile acids are secreted into the intestine to help digest fat; there, bacteria can change the acids into chemicals that promote colon cancer. Fiber may bind with these bile acids and evict them from the intestines.1 Also, bacteria in the colon ferment the fiber creating a more acidic environment which may make bile acids less toxic.
Fiber is also protective against other forms of cancer. Studies have shown that stomach cancer and breast cancer are less common on high-fiber diets.2,3 Fiber affects levels of estrogens in the body. Estrogens are normally secreted into the intestine, where the fiber binds with the hormone and moves it out of the body.4 Without adequate fiber, the estrogen can be reabsorbed from the intestine into the bloodstream. High levels of estrogen are linked to a higher risk of breast cancer.
In the U.S., the average daily fiber intake is 10 to 20 grams per day. Experts recommend 30 to 40 grams per day. The best sources of fiber are whole grains, beans, peas, lentils, vegetables, and fruits. Foods that are closest to their natural state, unrefined and unpeeled, are highest in fiber.
Many studies indicate that fat in foods increases one's risk for cancer, and it may also adversely affect breast cancer survival rates for those who have cancer.7
Although the total amount of fat one eats is of concern, there is evidence that animal fat is much more harmful than vegetable fat. One study noted a 200 percent increase in breast cancer among those who consume beef or pork five to six times per week. Dr. Sheila Bingham, a prominent cancer researcher form the University of Cambridge, notes that meat is more closely associated with colon cancer than any other factor.8 Meat and milk are also linked to both prostate and ovarian cancers.9
The average diet in the United States is about 37 percent fat. The National Cancer Institute suggests that people lower that percentage down to 30 percent; however, studies have shown that fat intake should be well below 30 percent to have an anti-cancer affect. Ten to 15 percent is more likely to be helpful.
Vegetables such as cabbage, broccoli, kale, turnips, cauliflower, and Brussels sprouts contain flavones and indoles which are thought to have anti-cancer activities.
Vitamin C, found in citrus fruits and many vegetables, may lower risks for cancers of the esophagus and stomach. Vitamin C acts as an antioxidant, neutralizing cancer-causing chemicals that form in the body. It also blocks the conversion of nitrates to cancer-causing nitrosamines in the stomach.
Selenium is found in whole grains and has the same antioxidant effects as vitamin C and beta-carotene. Vitamin E also has this effect. Caution is advised in supplementing selenium, which is toxic in large doses.
Vegetarians have higher blood levels of beta-carotene. They consume more vitamin C, beta-carotene, indoles, and fiber than meat-eaters. Vegetarians also have stronger immune systems. German researchers recently discovered that vegetarians have more than twice the natural killer cell activity of meat-eaters.12 Natural killer cells are specialized white blood cells that attack and neutralize cancer cells. Also, vegetarians tend to eat more soy products than meat-eaters. Soybeans contain many substances that are anticarcinogens, including lignans and phytoestrogens. A diet that is rich in soybeans may be one reason for the lower incidence of breast cancer in Asia.
1. Kritchevsky D. Diet, nutrition, and cancer: the role of fiber. Cancer. 1986;58:1830-1836.
2. Risch HA, Jain M, Choi NW, et al. Dietary factors and the incidence of cancer of the stomach. Am J Epidemiol. 1985;122:947-59.
3. Lubin F, Wax Y, Modan B, et al. Role of fat, animal protein and dietary fiber in breast cancer etiology: a case control study. J Natl Cancer Inst. 1986;77:605-12.
4. Goldin BR, Adlercreutz H, Gorbach SL, et al. Estrogen excretion patterns and plasma levels in vegetarian and omnivorous women. N Engl J Med. 1982;307:1542-7.
5. Lan HW, Carpenter JT. Breast cancer: incidence, nutritional concerns, and treatment approaches. J Am Diet Assoc. 1987;87:765-9.
6. Minowa M, Bingham S, Cummings JH. Dietary fiber intake in Japan. Human Nutr Appl Nutr. 1983;37A:113-9.
7. Wynder EL, Rose DP, Cohen LA. Diet and breast cancer in causation and therapy. Cancer. 1986;58:1804-13.
8. Bingham SA. Meat, starch, and non-starch polysaccharides and bowel cancer. Am J Clin. Nutr 1988;48:762-7.
9. Rose DP, Boyar AP, Wynder EL. International comparisons of mortality rates for cancer of the breast, ovary, prostate, and colon, and per capita food consumption. Cancer. 1986;58:2363-71.
10. Breslow NE, Enstrom JE. Geographic correlations between cancer mortality rates and alcohol-tobacco consumption in the United States. J Natl Cancer Inst. 1974;53:631-9.
11. Phillips RL. Role of lifestyle and dietary habits in risk of cancer among Seventh-day Adventists. Cancer Res. 1975;35(Suppl):3513-22.
12. Malter M. Natural killer cells, vitamins, and other blood components of vegetarian and omnivorous men. Nutr and Cancer. 1989;12:271-8.
What Is Cancer?
Cancer begins as a single abnormal cell that begins to multiply out of control. Groups of such cells form tumors and invade healthy tissue, often spreading to other parts of the body. Carcinogens are substances that promote the development of cancerous cells. They may come from foods, from the air, or even from within the body. Most carcinogens are neutralized before damage can occur, but sometimes they attack the cell's genetic material (DNA) and alter it. It takes years for a noticeable tumor to develop. During this time, compounds known as inhibitors can keep the cells from growing. Some vitamins in plant foods are known to be inhibitors. Dietary fat, on the other hand, is known to be a promoter that helps the abnormal cells grow quickly.Fiber Fights Cancer
In 1970, British physician Dennis Burkitt observed that a high-fiber diet reduces diseases of the digestive tract. He observed that in countries where diets are high in fiber (that is, plant-based diets), there were fewer cases of colon cancer. Around the world, this has proven true. The highest fiber intakes are found in nonindustrialized nations where meat is scarce and plant foods fill the menu. Animal products contain no fiber. The United States and other Western nations whose diets are based upon animal products have the highest rates of colon cancer.While no one is certain exactly how fiber protects against digestive tract disorders, there are several possibilities. By definition, fiber cannot be digested by humans early in the digestive process. It moves food more quickly through the intestines, helping to eliminate carcinogens. It also draws water into the digestive tract. The water and fiber make fecal matter bulkier, so carcinogens are diluted.
Bile acids are secreted into the intestine to help digest fat; there, bacteria can change the acids into chemicals that promote colon cancer. Fiber may bind with these bile acids and evict them from the intestines.1 Also, bacteria in the colon ferment the fiber creating a more acidic environment which may make bile acids less toxic.
Fiber is also protective against other forms of cancer. Studies have shown that stomach cancer and breast cancer are less common on high-fiber diets.2,3 Fiber affects levels of estrogens in the body. Estrogens are normally secreted into the intestine, where the fiber binds with the hormone and moves it out of the body.4 Without adequate fiber, the estrogen can be reabsorbed from the intestine into the bloodstream. High levels of estrogen are linked to a higher risk of breast cancer.
In the U.S., the average daily fiber intake is 10 to 20 grams per day. Experts recommend 30 to 40 grams per day. The best sources of fiber are whole grains, beans, peas, lentils, vegetables, and fruits. Foods that are closest to their natural state, unrefined and unpeeled, are highest in fiber.
Fat Raises Cancer Risks
Cross-cultural studies have revealed that the populations with the highest levels of fat consumption are also the ones with the highest death rates from breast and colon cancer. The lowest rates are in groups with the lowest consumption of fats.5 Migration studies help to rule out the influence of genetics.6Many studies indicate that fat in foods increases one's risk for cancer, and it may also adversely affect breast cancer survival rates for those who have cancer.7
Although the total amount of fat one eats is of concern, there is evidence that animal fat is much more harmful than vegetable fat. One study noted a 200 percent increase in breast cancer among those who consume beef or pork five to six times per week. Dr. Sheila Bingham, a prominent cancer researcher form the University of Cambridge, notes that meat is more closely associated with colon cancer than any other factor.8 Meat and milk are also linked to both prostate and ovarian cancers.9
How Fat Affects Cancer Risks
Fat has many effects within the body. It increases hormone production and thus raises breast cancer risks. It also stimulates the production of bile acids which have been linked to colon cancer.The average diet in the United States is about 37 percent fat. The National Cancer Institute suggests that people lower that percentage down to 30 percent; however, studies have shown that fat intake should be well below 30 percent to have an anti-cancer affect. Ten to 15 percent is more likely to be helpful.
The Importance of Vegetables
Not only are vegetables low in fat and high in fiber, they also contain many cancer-fighting substances. Carotenoids, the pigment that gives fruits and vegetables their dark colors, have been shown to help prevent cancer. Beta-carotene, present in dark green and yellow vegetables, helps protect against lung cancer and may help prevent cancers of the bladder, mouth, larynx, esophagus, breast, and other sites.Vegetables such as cabbage, broccoli, kale, turnips, cauliflower, and Brussels sprouts contain flavones and indoles which are thought to have anti-cancer activities.
Vitamin C, found in citrus fruits and many vegetables, may lower risks for cancers of the esophagus and stomach. Vitamin C acts as an antioxidant, neutralizing cancer-causing chemicals that form in the body. It also blocks the conversion of nitrates to cancer-causing nitrosamines in the stomach.
Selenium is found in whole grains and has the same antioxidant effects as vitamin C and beta-carotene. Vitamin E also has this effect. Caution is advised in supplementing selenium, which is toxic in large doses.
Alcohol
Excessive intake of alcohol raises one's risks for cancers of the breast, mouth, pharynx, and esophagus. When combined with smoking, these risks skyrocket. It also raises risks for stomach, liver, and colon cancers.10Vegetarians Are Better Off
All the evidence points to a low-fat, high-fiber diet that includes a variety of fruits, vegetables, whole grains, and beans, as being the best for cancer prevention. Not surprisingly, vegetarians, whose diets easily meet these requirements, are at the lowest risk for cancer. Vegetarians have about half the cancer risk of meat-eaters.11Vegetarians have higher blood levels of beta-carotene. They consume more vitamin C, beta-carotene, indoles, and fiber than meat-eaters. Vegetarians also have stronger immune systems. German researchers recently discovered that vegetarians have more than twice the natural killer cell activity of meat-eaters.12 Natural killer cells are specialized white blood cells that attack and neutralize cancer cells. Also, vegetarians tend to eat more soy products than meat-eaters. Soybeans contain many substances that are anticarcinogens, including lignans and phytoestrogens. A diet that is rich in soybeans may be one reason for the lower incidence of breast cancer in Asia.
Conclusion
A cancer prevention diet is one that is high in fiber, low in fat (especially animal fat), and includes generous portions of fruits and vegetables. It also minimizes or excludes alcohol. The best diets are pure vegetarian diets.1. Kritchevsky D. Diet, nutrition, and cancer: the role of fiber. Cancer. 1986;58:1830-1836.
2. Risch HA, Jain M, Choi NW, et al. Dietary factors and the incidence of cancer of the stomach. Am J Epidemiol. 1985;122:947-59.
3. Lubin F, Wax Y, Modan B, et al. Role of fat, animal protein and dietary fiber in breast cancer etiology: a case control study. J Natl Cancer Inst. 1986;77:605-12.
4. Goldin BR, Adlercreutz H, Gorbach SL, et al. Estrogen excretion patterns and plasma levels in vegetarian and omnivorous women. N Engl J Med. 1982;307:1542-7.
5. Lan HW, Carpenter JT. Breast cancer: incidence, nutritional concerns, and treatment approaches. J Am Diet Assoc. 1987;87:765-9.
6. Minowa M, Bingham S, Cummings JH. Dietary fiber intake in Japan. Human Nutr Appl Nutr. 1983;37A:113-9.
7. Wynder EL, Rose DP, Cohen LA. Diet and breast cancer in causation and therapy. Cancer. 1986;58:1804-13.
8. Bingham SA. Meat, starch, and non-starch polysaccharides and bowel cancer. Am J Clin. Nutr 1988;48:762-7.
9. Rose DP, Boyar AP, Wynder EL. International comparisons of mortality rates for cancer of the breast, ovary, prostate, and colon, and per capita food consumption. Cancer. 1986;58:2363-71.
10. Breslow NE, Enstrom JE. Geographic correlations between cancer mortality rates and alcohol-tobacco consumption in the United States. J Natl Cancer Inst. 1974;53:631-9.
11. Phillips RL. Role of lifestyle and dietary habits in risk of cancer among Seventh-day Adventists. Cancer Res. 1975;35(Suppl):3513-22.
12. Malter M. Natural killer cells, vitamins, and other blood components of vegetarian and omnivorous men. Nutr and Cancer. 1989;12:271-8.
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