CONTANDO HISTÓRIAS
sobre o feijão
sopinha e cactus ora-pro-nóbis
A Neide Rigo nos conta:
“Algumas pessoas
devem se lembrar que estive no Terra
Madre, evento do Slow
Food realizado em Brasília (out/ano passado. Junto, aconteceu a grande Feira de Agricultura Familiar.
E foi lá que comprei
um pouco de feijão sopinha, em saquinhos de 50 ou 100 g, que a comunidade quilombola estava divulgando
e vendendo como SEMENTES....ainda não tinha produção como alimento para uma feira
daquele porte. “Muita gente pôde comprar
um pouco...
Para comer ou
experimentar era pouco, então segurei a curiosidade e resolvi fazer crescer
aquele punhadinho. Levei pra Fartura e meu pai plantou. Da última vez que
estive lá, ele veio me mostrando nossa produção – cerca de 1 quilo. Quase pulei
de alegria. Compensou a espera.
O mais incrível é que este feijão delicioso, nutritivo, rústico no cultivo, não-perecível, de cozimento rápido e tantas outras virtudes, tenha quase desaparecido.
O mais incrível é que este feijão delicioso, nutritivo, rústico no cultivo, não-perecível, de cozimento rápido e tantas outras virtudes, tenha quase desaparecido.
Há só cerca de 8
anos um grupo de estudantes de duas universidades gaúchas começou um trabalho
multidisciplinar com o intuito de resgatar a diversidade alimentar de
comunidades quilombolas nas cidades de Mostardas e Tavares, no Rio Grande do
Sul. Toda a motivação teve início quando um pesquisador local ganhou de uma
senhora descendente de escravos um pouco das sementes deste feijão,
praticamente extinto na região. Hoje ele já pode ser encontrado na feira
ecológica de Porto Alegre. Estarei lá em breve e pretendo trazer mais para
comer e plantar, pois virei adepta. Eles foram trazidos ao Brasil pelos
africanos e nas senzalas eram preparados pelas escravas
Minúsculo
em relação aos feijões que conhecemos, o feijão sopinha (Vigna unguiculata (L.)
Walp.), pertence ao mesmo gênero do feijão canapu (também conhecido como
feijião-de-corda ou caupi).
Branquinho,
cremoso, ele cozinha rápido, dá uma consistência cremosa.....
O Feijão Sopinha estava presente na agricultura quilombola na cidade de Mostardas, Quilombo de Casca e Teixeiras.
Estudantes
gaúchos em trabalho de extensão e pesquisa, observaram que o feijão Sopinha
surgia nos relatos dos moradores dessa região... litoral sul do RS como um alimento usado por
seus ancestrais.
Trazido do oeste da África, onde era
cultivado desde o século XVI essa espécie de feijão teria vindo para o Brasil
com os nativos da África nas navegações do período escravista, tendo sido
utilizado como comida de escravos.
O Povo Africano chega ao Brasil com um elevado
nível de conhecimento de agricultura,
O trabalho do grupo também apurou que essa
variedade pertence ao grupo de feijões Caupi (Vigna sp), cultivado no Nordeste
brasileiro, onde é conhecido como 'Feijão Macássar' e, em outros Países, como
'Pingo de Ouro' .
O feijão-sopinha tem alto conteúdo protéico, baixos fatores
antinutricionais (fitatos) e alto teor de carboidratos. Energético!
Seu acentuado potencial nutritivo, seu curto
período de cozimento (8 a 10 min) e sua fácil adaptação aos solos secos e
arenosos tornam o feijão Sopinha altamente apropriado para adubação e consumo
humano.
A experiência do feijão Sopinha constitui-se
um exemplo concreto da construção de um conhecimento partilhado entre Universidade/Comunidade/Ong e Governo, para
a recuperação e difusão da diversidade genética
e conexão CULTURAL entre as
comunidades, acadêmicos e praticantes ambientais.
Na TABELA DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA dos alimentos/pg
62- os feijões...UNICAMP:
Minha
própria história como feijão sopinha....coisas da vó clowndinha.....
Minha conexão com o feijão-Sopinha foi na Expointer (ano ?)
onde tínhamos o coletivo ambienTAO.
Arroz org/erva-mate- a revista the ecologista/nossa cozinha natural.
Foi aí que testamos um creme de feijão sopinha com ervas do
quinTAO....uma delícia.
Que aqueceu corações de muitos amigos.
Foram o Sebastião Pinheiro, o Nelson Diehl, a Glaci Campos
Alves,, o Jaime Carvalho, a Roberta Coimbra....que levaram p lá.....grande
encontro de cura!
Agora ORA-PRO-NÓBIS:
graaaannnnde alimento....resistente......orando por nós....alimentando e
curando.
Foi lendo este “sítio” que fiz minhas mudas e fui entendendo
a planta.
Cactus/trepadeira....avassalador. Excelente alimento.
Como ela se propaga com grande rapidez, a poda é alimento
para o solo.
Os espinhos são fortes. Há que cuidá-los.
Há mmmuitas fotos e, até, movimento de envio de mudas.....são
Paulo.
A Neide Rigo também gosta de plantar e curto essa prática. Entremeio txts dela e meu.....
“Não parece, mas esta
planta, Pereskia aculeata, é um cacto e dos
bem espinhentos. Nativo da América tropical, pertence ao gênero das Pereskias,
o mais primitivo dos cactos, único com folhas desenvolvidas. E é aí que a gente
entra. Estas folhas brilhantes, gorduchinhas, crocantes, verde-escuras e
nutritivas, deliciosas. Tem caule fino e fibroso, com grandes espinhos na base
das folhas, ou melhor, falsos espinhos chamados de acúleos, daí seu nome P.
aculeata, para diferenciar das Pereskias sem acúleos. Em Tiradentes, Sabará e
cidades mineiras vizinhas é comum encontrar as folhinhas em pratos. Produz
lindas florzinhas (as ABELHAS AMAM!!!!
E frutos, ambos
comestíveis.
Hoje ele está presente em muitos países, quer como planta ornamental, por seus frutos comestíveis (barbados gooseberry) ou por suas flores melíferas.
Hoje ele está presente em muitos países, quer como planta ornamental, por seus frutos comestíveis (barbados gooseberry) ou por suas flores melíferas.
As folhas frescas
têm teores parecidos com outras folhas que costumamos comer, como espinafre, bertalha,
beldroega.....couve....um pouco mais talvez. O fato é que as folhas podem ser
desidratadas, concentrando as proteínas e outros nutrientes e esta farinha
poderia ser usada para aumentar o valor nutricional de pão, macarrão, refogados, molhos vivos.
O mesmo aconteceria com outras folhas, com a diferença de que ela é uma planta rústica e produz grande quantidade de folhas ao longo de tempo.
Garantias de um alimento básico sempre.
As folhas frescas são muito saudáveis (têm mucilagens, betacaroteno, folacina, cálcio, fósforo e ferro) e combinam com tudo nos pratos salgados. Tornam cremosas as preparações por sua mucilatem.
Frescas também se tornam “pesto” para acompanhar torradas/tapiocas/cuscuz/pães vivos......
O mesmo aconteceria com outras folhas, com a diferença de que ela é uma planta rústica e produz grande quantidade de folhas ao longo de tempo.
Garantias de um alimento básico sempre.
As folhas frescas são muito saudáveis (têm mucilagens, betacaroteno, folacina, cálcio, fósforo e ferro) e combinam com tudo nos pratos salgados. Tornam cremosas as preparações por sua mucilatem.
Frescas também se tornam “pesto” para acompanhar torradas/tapiocas/cuscuz/pães vivos......
Principios Ativo : As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas,
contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro.
Read more: http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/ora-por-nobis.html#.U9WS7ONdWE4#ixzz38iV4GqEN
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