http://carlapernambuco.uol.com.br/?p=2216
A primeira sociedade vegetariana no Ocidente tem 100 anos.
É inglesa.
A Índia é o País com mais lacto-vegetarianos. Uma cultura milenar onde medicinas-agricultura-alimentos estão interligadas e presentes na vida cotidiana.
O vegetarianismo sempre foi uma visão de vida mais do que uma dieta.
Uma visão de saúde física, mental, espiritual que levaria o ser humano a uma evolução, uma consciência mais elevada.
O veganismo vem dessa fonte mas DES VENDA- REVELA- a situação em que vivem os ANIMAIS e levanta a questão URGENTE de que estas criaturas são sensíveis, tem inteligência, vida familiar, interesses e, portanto, são seres com DIREITOS.
As condições de vida dos animais são degradantes, seja nos abatedouros (matadouros-frigoríficos), nos zoológicos, nos circos, nos testes em laboratórios até para cosméticos, nos shows marinhos, nas jaulas onde aguardam a triste sina de doarem sua PELE para roupas, na perda de territórios pela intensa urbanização, nas águas poluídas onde vivem...
No momento em que me dei conta desses fatos, a partir de uma conversa muito profunda com meu filho e nora em fins de dezembro de 2006, fiquei intranqüila.
Uns 3 meses depois, na frente de um sanduíche de pão preto com uma fatia de queijo, me disse: NÃO MAIS.
Essa decisão não foi fácil. Queijos são deliciosos.
Esse rompimento definitivo me trouxe uma profunda sensação de LIBERTAÇÃO.
Um dos meus prazeres é ver os pássaros, as borboletas...voando, livres, admiráveis...
Acho que todos poderão adotar esse estilo de vida.
É mais simples, gera menos impacto sócio-ambiental e aprofunda o conhecimento do MUNDO VEGETAL.
O Brasil é (era?) um PARAÍSO NATURAL com rica BIODIVERSIDADE em alimentos, em plantas curativas, ornamentais, funcionais.
Há delícias desconhecidas.
A produção comercial de alimentos oferece poucas variedades e produz com muita química.
A saúde de um ser humano que se torna vegano é ótima.
Todas as “doenças”- desequilíbrios orgânicos- que a sociedade está sofrendo neste momento da história tem a ver com a alta quantidade de “produtos alimentícios” provenientes dos corpos dos animais.
E também do processamento exagerado pelos quais os alimentos passam, resultando baixa vitalidade e muita concentração de toxinas.
Adotando uma alimentação que tem grãos integrais (cereais e leguminosas), frutas, verduras, ervas medicinais, aromáticas, frutas oleaginosas (sementes, nozes, castanhas...), algas, cogumelos, derivados da soja orgânica (misso, tofu, tempeh, shoyu...), flores, temos condições de uma vida saudável.
É uma cozinha rica em cores, sabores, técnicas culinárias e que se vale de criatividade e informações da cultura alimentar do mundo inteiro.
A ADA – American Dietetic Association (EUA-Canadá) voltou a avalizar essa dieta no ano de 2010.
Temos muitos filósofos defendendo a LIBERTAÇÃO ANIMAL, uma alimentação vegana, (e a não utilização nos sapatos, bolsas, cintos, roupas, shampoos, sabonetes...) :
Tom Regan, Gary Francione, Peter Singer.
O músico Paul McCartney, engajado no movimento pela Segunda Sem Carne.
Os brasileiros Sonia Felipe, Nina Rosa, Marly Winckler, Heron Santana, Laerte Levai.
Muitas ONGs no mundo inteiro: PETA (People for Ethical Treatment of the Animals), Sea Sheperd, PCRM (ONG por uma Medicina Responsável que vem atuando no debate sobre as merendas nas escolas americanas), VEDDAS (São Paulo), a Sociedade Vegetariana Brasileira e Internacional, a Vanguarda Abolicionista e o GAE em Porto Alegre, muitos coletivos de Proteção Animal.
A instituição religiosa alemã VIDA UNIVERSAL.
A ANDA - Agência Nacional pelos Direitos Animais, na Imprensa.
Muitas bandas de música no mundo inteiro...(forte ação contra as Touradas).
O Partido pelo Animais na Holanda. Atuação convincente e muito HUMOR.
Essa visão/ação/proposta - NO MÍNIMO- nos põe em cheque com nossas relações:
com a comida
com os animais
com os humanos.
com nosso planetinha....
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